Ocupação cresce

quinta-feira, 05 de abril de 2018

Ocupação cresce

O recuo da taxa de desocupação é maior entre trabalhadores com ensino fundamental e médio, jovens e mulheres, concluiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Apesar do aumento registrado no início do ano, devido à sazonalidade do período, a taxa de desocupação vem caindo na comparação interanual "de forma consistente e atinge todos os segmentos da população", sendo mais intenso nesse grupo de trabalhadores.

Refis das micro empresas

O Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Michel Temer ao projeto que institui o refinanciamento dos débitos de micro e pequenos empresários, o chamado Refis das Micro e Pequenas Empresas. Os parlamentares mantiveram a legislação aprovada no fim do ano passado por 346 votos favoráveis e um contrário na Câmara, e 53 votos no Senado.

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A nova lei cria o Refis das Micro e Pequenas Empresas, programa que concede descontos de juros, multas e encargos com o objetivo de facilitar e parcelar o pagamento dos débitos de micro e pequenos empresários, desde que 5% do valor total sejam pagos em espécie, sem desconto, em até cinco parcelas mensais. O restante da dívida poderá ser pago em até 15 anos. A adesão inclui débitos vencidos até novembro de 2017. 

Estado ineficiente

O Estado brasileiro tornou-se refém de uma estrutura ineficiente, que cristaliza privilégios e o distancia das demandas da população por serviços públicos de qualidade. Essa atual estrutura tira do governo a capacidade de administrar o país. A avaliação é de especialistas que se reuniram para debater o futuro do Brasil no evento Fórum Estadão, que aconteceu terça-feira, 3, na capital paulista.

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O primeiro painel colocou em discussão alternativas para melhorar a gestão pública e a eficiência dos serviços que são prestados. Entre os problemas que dificultam o aumento da eficiência está, segundo os analistas, a rede de privilégios que distancia o funcionalismo público da realidade da maior parte da população.

Aumento para a Copa

A proximidade da Copa do Mundo já provoca efeito sobre a produção industrial brasileira. É o que indica a Pesquisa Industrial Mensal divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta aumento na produção de um produto essencial para os torcedores acompanharem o mundial: a TV. "Em anos de Copa do Mundo, normalmente, observamos na série histórica um crescimento da produção de televisores para atender à demanda do varejo. Esse movimento começa no fim do ano anterior ao mundial e vai até o primeiro trimestre do ano do evento”, afirmou o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo. A pesquisa mostrou que a produção de eletrodomésticos da linha marrom - que inclui televisores, Blu-rays, DVDs, home theaters e aparelhos de som - teve avanço de 45,2% nos primeiros dois meses deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.

Consumo das famílias

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias, medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), registrou alta de 0,9% em março em relação a fevereiro e chegou aos 95,1 pontos. Essa foi a nona variação positiva consecutiva e a maior pontuação desde abril de 2015, segundo a entidade. Na comparação anual, o crescimento foi de 20,8%. Esse é o 19° mês seguido de crescimento nessa base comparativa. O ICF varia de 0 a 200 pontos, sendo que resultados abaixo de 100 pontos significam insatisfação e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.

Jovens aprendizes

O Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional aprovou um documento com nove ações para ampliar e fortalecer a aprendizagem profissional no Brasil, principalmente de adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. O novo Plano Nacional de Aprendizagem Profissional terá vigência até 2022, com a meta anual de aumentar em 10% o número de jovens aprendizes contratados no país.

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Dentre as ações previstas no plano estão a criação de lei que torna obrigatória a contratação de aprendizes na administração direta; ações para integrar os mais vulneráveis ao mundo do trabalho; e a sensibilização do empresariado por meio de seminários, reuniões e campanhas.

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