Obras vão andar

quarta-feira, 04 de janeiro de 2017

Obras vão andar

O governo publicou no Diário Oficial da União portaria interministerial com regras para transferência de recursos da União a estados e municípios por meio de convênios e contratos. O objetivo é diminuir o número de obras paralisadas vinculadas a esse tipo de acordo. A portaria é assinada pelos ministérios do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; da Fazenda, e da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União. O documento regulamenta o Decreto 8.943, publicado no fim de 2016.

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A nova norma altera regras sobre o repasse das transferências voluntárias da União no início de cada convênio ou contrato, determinando que o pagamento antes do começo das obras caia de 50% para 20%. Além disso, o adiantamento só poderá ser feito após a homologação da licitação.

Turismo sustentável

A Organização Mundial do Turismo (OMT) declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância do turismo para a distribuição da riqueza proporcionada pelas viagens. O potencial do turismo para o desenvolvimento sustentável é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos principais setores de geração de emprego do mundo. A atividade oferece oportunidade de subsistência, ajuda a reduzir a pobreza e direciona as atividades produtivas para o desenvolvimento e inclusão social.

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Em 2015, o Ministério do Turismo apresentou o Mapa da Sustentabilidade com um guia para consultas que promove e incentiva turistas a visitarem destinos que avançam na implementação de boas práticas para a sustentabilidade do turismo.

Atenção para os gastos

Passadas as férias e as festas, janeiro é o mês em que o consumidor costuma receber outras contas que pesam no orçamento nessa época do ano: IPVA, IPTU e gastos escolares são as principais delas. A orientação de especialistas é que quem não possui dívidas deve planejar os gastos para passar por 2017 economizando um pouco a cada mês. E quem está no vermelho deve manter as contas atuais em dia e tentar renegociar as antigas.

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Segundo o diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), economista Roberto Vertamatti, as famílias precisam ter um forte controle e não fazer gastos eventuais muito grandes para não comprometer o resto do ano. “O ambiente econômico do país ainda difícil vai exigir mais das pessoas do que em anos anteriores. A minha perspectiva é que comece a melhorar no segundo semestre”, disse. Para ele, uma boa parte do 13º salário deveria ajudar nesses gastos de início de ano, mas o brasileiro não se prepara e não consegue fazer reserva porque o volume de endividamento continua alto no país. Segundo Vertamatti, os gastos de início de ano podem representar de 20 a 25% das despesas totais de uma família de quatro pessoas durante o ano.

Turismo melhorou

O Brasil atingiu o número recorde de 6,6 milhões de visitas de estrangeiros, em 2016. O ano em que o país sediou as Olimpíadas e as Paralimpíadas registrou aumento de 4,8% na entrada de turistas internacionais em relação ao ano anterior. O movimento histórico dos turistas estrangeiros injetou na economia brasileira o montante de US$ 6,2 bilhões. O valor equivale a mais de R$ 21 bilhões e é 6,2% maior do que o registrado em 2015. A entrada de recursos não foi recorde como o número de visitantes devido às variações do câmbio que refletem diretamente no turismo.

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Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Turismo, com informações do Banco Central e da Polícia Federal. “Os números são extremamente positivos. Se comparados com o contexto internacional, mostram que ainda podemos avançar muito, mas comprovam que soubemos aproveitar os megaeventos que realizamos no país”, afirmou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

GM na frente em 2016

Depois de 11 anos de reinado da Fiat como líder nas vendas de veículos leves no Brasil, o posto foi retomado em 2016 pela GM, que ocupou a liderança pela última vez em 2004, cedendo o espaço a partir de 2005 para a própria Fiat. Ambas amargaram quedas de mercado em 2016, assim como todo o setor, mas a GM teve recuo menor, o que permitiu a reconquista do primeiro lugar. As vendas da GM somaram 345,8 mil automóveis e comerciais leves em 2016, ou 17,4% do total do mercado. O volume da montadora representa retração de 11% em comparação com o resultado do ano anterior. A Fiat, por sua vez, teve baixa de 31%, para 305 mil unidades, com 15,3% de participação no todo. Das principais montadoras em atuação no Brasil, apenas a japonesa Toyota conseguiu elevar as vendas de automóveis e comerciais leves no ano passado. O salto foi de 3%, para 180,4 mil unidades. Com isso, a participação de mercado da empresa avançou de 7,1% para 9,1%. 

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