Objeto de desejo

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Queda nas vendas

As vendas no comércio varejista do Rio de Janeiro caíram 7,2% em setembro, ante igual mês de 2015, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mês anterior, o recuo foi de apenas 0,3%. Mas no acumulado do ano o tombo é de 8%. Na comparação com setembro do ano passado, foram registradas baixas nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-22%); tecidos, vestuário e calçados (-15,5%); combustíveis e lubrificantes (-10,01%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,9%%).

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Em todo país, segundo a pesquisa do IBGE, as vendas do comércio tiveram queda de 5,9%. Na análise frente a um ano antes, o comportamento em todo país foi semelhante ao da comparação mensal. As maiores retrações partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e móveis e eletrodomésticos (-13,4%).

Prevenção a desastres

O Ministério da Integração Nacional vai repassar R$ 9,3 milhões para ações de prevenção a desastres naturais no estado do Rio. Os recursos serão destinados a recuperação de 180 estações de sirenes e 60 pluviômetros (que medem o nível de incidência da chuva) em 12 cidades. O objetivo é reestabelecer serviços de alerta e alarme em pontos estratégicos de comunidades em áreas de maior vulnerabilidade. 

Percepção inalterada

A percepção dos brasileiros sobre a economia melhorou dois pontos percentuais em outubro ante o mês anterior e fechou o mês em 9%. A alta, porém, não foi o suficiente para tirar o Brasil da última posição num ranking de 25 países presente no levantamento realizado pela Ipsos com 18.064 pessoas. Desde setembro de 2015 a percepção econômica no Brasil não alcança a marca dos 10%, com exceção do último mês de agosto com o impeachment da presidente Dilma Roussef.  O resultado brasileiro é distante da média global de 41% e destoa da taxa dos três países no topo do ranking. Lidera o levantamento a Índia, com 82% dos entrevistados que classificam a situação econômica indiana como boa, seguida por Arábia Saudita (80%) e China (76%).

Governo influencia mais

Quem você acredita que possui uma forte capacidade de influenciar a sociedade hoje? Essa pergunta foi respondida por mais de 14 mil jovens em uma pesquisa da Aiesec, maior organização sem fins lucrativos gerida por jovens do mundo e reconhecida pela Unesco. Para os brasileiros da geração Y, que tem entre 20 e 30 anos, o governo (30%) é o maior responsável por influenciar a sociedade atualmente. Em segundo lugar fica o setor privado (21%) e em terceiro, as próprias pessoas (20%). A pesquisa revela ainda que, ao tomar decisões importantes, a geração Y é movida pela família, por um propósito de vida e pelo amor. “Os jovens não confundem conquista com reconhecimento. Eles não tomam decisões importantes com a intenção de ganhar mais poder ou status social”, destaca a pesquisa. O levantamento também constatou que os jovens do Brasil têm uma visão otimista: 70% acreditam em um futuro melhor para os próximos 15 anos.

Inflação a 6,84%

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram levemente as projeções para a inflação e pioraram as expectativas para a economia. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada às segundas-feiras pelo BC, a projeção para a inflação para este ano, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 6,88% para 6,84%. Para 2017, a estimativa passou de 4,94% para 4,93%.

Objeto de desejo

Apesar de a crise econômica ter reduzido o poder de compra do brasileiro no último ano, o desejo de comprar um smartphone – ou de trocar o atual por um mais avançado – não cessou. Com a aproximação do período de promoções que começa com a Black Friday, no próximo dia 25, e termina com o Natal muitas pessoas estão vendo uma oportunidade de, finalmente, viabilizar a compra.

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Não é de hoje que os smartphones estão no topo da lista de desejos dos brasileiros. De acordo com a empresa de pesquisa e-Bit, eles movimentaram R$ 360 milhões em vendas em sites de comércio eletrônico durante a Black Friday em 2015. Para este ano, segundo pesquisa encomendada pelo Google em agosto, os smartphones se mantém no topo da lista de produtos que as pessoas planejam comprar na Black Friday, com 44% das intenções de compra, à frente de calçados e roupas femininas.

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