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Novo salário mínimo
Novo mínimo
O salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou nesta quarta-feira o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor aparece no projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado nesta quarta pelo governo ao Congresso Nacional. O salário mínimo é hoje de R$ 880. A proposta foi entregue por Oliveira e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.
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Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos em um país) ficou em 1,6%. O projeto prevê taxa de câmbio média de R$ 3,40 por dólar para o próximo ano e de taxa Selic (juros básicos da economia) de 12,1% ao ano.
Abono prorrogado
Em cima da hora, o Ministério do Trabalho decidiu estender até 31 de dezembro o prazo para que trabalhadores do setor público e privado possam sacar o Abono Salarial do PIS/Pasep do exercício 2015/2016. O abono é de um salário mínimo (R$ 880). O limite era esta quarta-feira, 31, mas o adiamento foi adotado porque, segundo o ministério, quase 1 milhão de trabalhadores, ainda não havia resgatado o benefício. Esta é a segunda prorrogação que o ministério faz. Inicialmente, o prazo para sacar o benefício terminaria em 30 de junho, mas foi estendido até esta quarta. Caso o trabalhador não retire o dinheiro, os recursos voltam para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e ele perde o direito ao abono.
Impostômetro
O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) atingiu a marca de R$ 1,3 trilhão no dia 31 de agosto. O valor representa o total de taxas, impostos e contribuições pagos pela população brasileira desde o começo do ano. Foi registrado dois dias depois do que em 2015, o que aponta queda na arrecadação de um ano para outro.
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Para Alencar Burti, presidente da ACSP, esse recuo deverá ser revertido nos próximos meses. "É provável que a arrecadação tributária — e, consequentemente, o número mostrado pelo Impostômetro — se acelere no último trimestre de 2016, já que a atividade econômica dá sinais de recuperação. Outro fator que vai contribuir é que o fim do ano já é um período mais favorável para os negócios, em especial para o varejo, aquecendo a economia".
Risco com cartões
Pesquisa realizada pela ACI, empresa de soluções de pagamentos e serviços bancários eletrônicos, aponta o Brasil como o país americano com comportamento mais arriscado no uso de cartões de débito, crédito e pré-pagos. Além disso, o Brasil foi colocado na segunda posição global entre os países com mais fraudes – atrás apenas do México. O estudo foi feito em 20 países, quatro deles nas Américas – Estados Unidos, Canadá, Brasil e México.
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Segundo a pesquisa, mais de um quarto dos consumidores brasileiros (27%) deixam seus smartphones desbloqueados quando não estão em uso e 23% jogam documentos e cartas com informações pessoais no lixo. Além disso, 22% acessam ao internet banking sem softwares de proteção ou a partir de computadores públicos, 15% carregam consigo suas senhas anotadas em papel e 11% respondem informações pessoais em e-mails e telefonemas que buscam dados bancários.
Beleza em alta
Tradicionalmente um dos segmentos mais fortes da economia, o mercado de beleza sofreu, em 2015, sua primeira queda em 23 anos, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Mas isso não significa que o setor está na pior. Muito pelo contrário, ele apenas se adaptou ao novo cenário econômico do país. O Brasil continua seguindo como o terceiro maior mercado consumidor mundial de produtos de beleza, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
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A expectativa, dizem os especialistas, é de que o setor volte a apresentar aumento no faturamento ainda neste segundo semestre de 2016, crescendo a taxas cada vez maiores até pelo menos 2020.
De acordo com um estudo realizado pelo SPC Brasil, em um cenário de crise, o brasileiro opta por cortar atividade de lazer em vez gastos com a beleza. Este comportamento favorece a "Indústria da Beleza" que voltou a crescer em 2016.
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