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Nenhum novo policial para o Interior
Hoje é dia
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O dia
Há exatos 114 anos, o primeiro automóvel do Brasil foi licenciado, no Rio de Janeiro, como propriedade de Francisco Leite de Bittencourt Sampaio. Mas o primeiro automóvel do Brasil, mesmo, remete a 1871, em Salvador (BA).
Observando...
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Palavreando
Somos críticos em potencial deste mundo que aí está, mas nos esquecemos que somos os responsáveis por ele.
Nenhum novo policial para o Interior
O Estado anunciou com alvoroço a colocação de três mil policiais militares nas ruas. Anúncio que nada mais é do que o fruto de sua própria incompetência na malfadada política de segurança focada nas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).
Nestas unidades, se jogou todos os recentes concursados, independentemente de suas histórias e origens. Muita gente de Nova Friburgo, por exemplo, foi colocada em áreas que mal conheciam de nome. Áreas taxadas pelo próprio Estado como de guerra. Como se supõe, na guerra é matar ou morrer.
Agora, o Estado resolve tirar esses policiais (três mil) para reforçarem a segurança nas ruas do Rio. Especialmente nas ruas da cidade do Rio e da Região Metropolitana. Sabem quantos policiais serão colocados no interior? Absolutamente nenhum.
Que o interior é mais tranquilo que a capital, sabemos. Mas dizer que no interior não há necessidade é mais do que uma falha de avaliação. O fato é que não temos uma política de segurança. Fato também é que não há atenção com o interior, que passa à míngua nos últimos anos.
A área de segurança detém o maior orçamento do estado. O dobro da educação. Mesmo com a ampliação gigantesca dos gastos, o que vimos foi o aumento da violência na mesma proporção. Se gasta muito, com nenhuma eficiência. Se enxuga gelo. Será que não é hora de trocar o modelo?
Segurança começa por inclusão social, educação, cultura. O modelo meramente repressivo amplia a violência e não combate o que precisa ser combatido, que é o tráfico de drogas. Convenhamos. Se prende muito os usuários de drogas, mas poucos chefes do crime organizado. Se prende muitos miúdos, mas os grandões continuam fabricando novas ameaças, ganhando e distribuindo dinheiro.
Focar na capital e esquecer o interior é não resolver o problema da Metropolitana e abrir espaço de expansão do crime no interior. Nenhum policial de três mil para o interior é uma agressão à inteligência.
Deflação no RJ
A crise que assola o Rio de Janeiro está levando a queda da inflação. O estado registra deflação em agosto, fechando o mês a - 0,16%, ante - 0,13% em julho. O caos no funcionalismo público e o desemprego são apontados como as principais influências. A maior queda é nas carnes (-5,85%) e pelas passagens aéreas, mais baratas, em média, 18,95%.
Dia D volta às aulas na Uerj
A reitoria decidiu pelo retorno às aulas. Mas sem o aval do funcionalismo, as aulas não retornam. Hoje, 24, acontecem assembleias de professores e funcionários que definirão pela suspensão da greve ou não. A tendência é que no aguardo de uma negociação com o governo se vá para um estado de greve, onde as atividades retornam, mas podem ser paralisadas.
Justiça eleitoral
Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serão compartilhados com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O objetivo é aumentar a segurança da identificação civil e do cadastramento biométrico dos eleitores, além de dar mais agilidade a esse processo.
Celulares defeituosos
Campanha arrecada celulares defeituosos. A campanha Ecoletacel tem por objetivo recolher celulares defeituosos que serão consertados. Os aparelhos serão usados dentro de um projeto de cultivo de árvores da Mata Atlântica. A ideia dos idealizadores, Alex e Adriana Santos, da EcoModas, é criar um link entre tecnologia e sustentabilidade, integrando, junto a isto, a educação ambiental de crianças, jovens e adultos.
Pontos de recolhimento
São oito pontos autorizados para o recolhimento dos aparelhos: Escola Souza Poletti; Secretaria de Meio Ambiente; Escola Fribourg; CPM; Colégio Anchieta; N. Sª das Dores; N. Sª das Mercês e Colégio Dinâmico. O recolhimento vai até o fim deste mês.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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