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Namorados vendem mais
Namorados vendem mais
O comércio do Rio espera vender mais 2,5% no Dia dos Namorados, que depois do Natal e do Dia das Mães é a maior data comemorativa do setor. É o que mostra a pesquisa Expectativa de Vendas para o Dia dos Namorados, realizada entre os últimos dias 2 e 13 pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL Rio, que ouviu cerca de 500 lojistas. Roupas esportivas, principalmente camisas e artigos alusivos as olimpíadas, agasalhos, calçados (tênis), bolsas e acessórios, joias e bijuterias, perfumes, lingerie, smartfone, produtos de beleza e flores devem ser os produtos mais vendidos.
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Segundo a pesquisa, os lojistas também estimam que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de cerca de R$ 100 pagos preferencialmente com cartão de crédito, seguido do cartão de débito, cheque parcelado, a prazo (crediário) e dinheiro.
Retração diminui
Economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de retração da economia este ano: queda de 3,83%, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 23. A projeção anterior era uma contração de 3,88%. Em relação a 2017, a expectativa de crescimento se manteve em 0,50%. A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% para 2016: 7,04% ao ano.
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Para 2017, a expectativa de inflação é de 5,50%, a mesma da pesquisa anterior, dentro da meta para o ano que vem, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto. Há duas semanas, o BC reduziu sua projeção para a inflação tanto para 2016 como para 2017, mas reiterou não haver espaço para diminuição dos juros básicos diante de fatores como o nível elevado da inflação em 12 meses.
Inverno não salva vendas
Apesar do bom desempenho de alguns setores, os números positivos devem apenas frear um pouco a queda prevista para as vendas deste ano. “O inverno não vai salvar as vendas deste ano, que já acumulam queda de 8,5% no primeiro trimestre, em relação ao primeiro trimestre de 2º15”, afirmam dirigentes da Federação do Comércio Varejista (Fecomércio). Eles acreditam
que números positivos possam ser registrados em segmentos onde a maior sazonalidade seja característica. Como exemplo cita os segmentos de vestuário e calçados, que já foram favorecidos pela chegada da frente fria uma semana antes do Dia das Mães
Novas regras para a aposentadoria
Os brasileiros não aceitam pagar mais tributos para manter as regras previdenciárias atuais, aponta a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Previdência, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Ibope Inteligência. Dos entrevistados, 75% preferem mudanças nas regras da aposentadoria para garantir a sustentabilidade do regime. Entre as mudanças apoiadas pela população estão o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadorias por tempo de contribuição (65%) e a equiparação das regras para todos os trabalhadores (72%).
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A pesquisa mostra que está aumentando o apoio popular para que as aposentadorias aconteçam em idades cada vez mais avançadas. Em 2007, 31% dos entrevistados diziam que os trabalhadores deveriam se aposentar com mais de 55 anos. Na pesquisa atual esse percentual subiu para 48%. A parcela dos que entendem que a aposentadoria deve ocorrer depois dos 60 anos subiu de 8%, em 2007, para 17%.
Recuperação judicial
Os desafios da economia brasileira estão sendo sentidos pelas empresas, que estão cortando custos, revendo estratégias de expansão e realizando demissões. Muitas vezes, todo esse esforço de austeridade não é suficiente e vários negócios são obrigados a recorrer à recuperação judicial. Apenas entre as empresas que tiveram a recuperação judicial aprovada, o total da dívida é de R$ 120 bilhões, diz a consultoria especializada em recuperação de empresas Alvarez & Marsal. Segundo os dados da companhia, apenas as 20 maiores recuperações judiciais somam R$ 73,4 bilhões em dívidas. No curto prazo, existem motivos para acreditar que o "bolo" vá aumentar. O número de pedidos de recuperação judicial no país quase dobrou até abril, na comparação com igual período de 2015, aponta a Serasa Experian.
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