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Mulheres na indústria
Varejo recua
O ritmo de queda das vendas no varejo brasileiro acelerou em setembro, quando o setor registrou o pior resultado para o mês em 14 anos, encerrando o terceiro trimestre com perdas acentuadas. O resultado indica que a recuperação da economia caminha a passos lentos.As vendas recuaram 1% em setembro em relação ao mês anterior, após quedas de 0,8% em agosto e de 0,7% em julho. Essa é a pior leitura para setembro desde 2002 (-1,2%) e igualou a perda em março deste ano, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a setembro de 2015, as vendas recuaram 5,9%, marcando o 18º mês seguido de leitura negativa. Ainda que inflação e juros estejam em queda, ambos pesaram contra o desempenho. No terceiro trimestre, a queda foi de 2,4%.
PIS/Pasep
Até esta quarta-feira, 9, pelo menos 948.288 trabalhadores ainda não haviam procurado uma agência bancária para retirar o benefício do PIS/Pasep de 2014, o abono salarial. O prazo termina no dia 30 de dezembro. A maioria dos trabalhadores que não sacaram o abono é das regiões Sul e Sudeste. Um terço desse total (357.036) é do estado de São Paulo. Os demais estados com maior número de trabalhadores são Rio de Janeiro (85.262); Rio Grande do Sul (71.928); Santa Catarina (63.834); e Minas Gerais (61.999). O Ministério do Trabalho lembra que quem perder o prazo não terá mais como sacar o benefício. Depois o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Mulheres na indústria
A participação feminina nas indústrias cresceu 14,3% em 20 anos, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego. Enquanto em 1995 elas ocupavam 22,5% dos postos formais do setor, em 2015, esse percentual foi de 25,8%. Os segmentos com maior crescimento de mulheres empregadas no período são mineração (65,8%), material de transporte (60,8%), alimentos e bebidas (49,3%), madeira e mobiliário (39,3%), indústria mecânica (37,3%) e papel e gráfico (24,7%). No mercado de trabalho em geral, em 20 anos, a participação de mulheres cresceu 17%: de 37,4% dos postos de trabalho em 1995 para 43,7% em 2015.
Lucro dos bancos
O Bradesco teve queda de 21,5% no lucro líquido do terceiro trimestre sobre o mesmo período de 2015, devido a maiores provisões para perdas sobre a carteira de crédito do HSBC, cuja compra foi concluída no período. De julho a setembro, o lucro do segundo maior banco privado do país somou R$ 3,236 bilhões. Na métrica ajustada, o lucro do período foi de R$ 4,462 bilhões, recuo de 1,6%.
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O Banco do Brasil também viu seu lucro cair fortemente no terceiro trimestre, refletindo queda do crédito e aumento das provisões para perdas, o que levou a instituição a piorar projeções de desempenho para 2016. O lucro líquido do maior banco público do país em ativos de julho a setembro somou R$ 2,246 bilhões, queda de 26,6% ante igual período de 2015. Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 2,337 bilhões, queda de 18,9% sobre um ano antes.
Faltam moedinhas
Faltam moedas para troco no dia a dia. O vilão pode estar mais perto do que você imagina: um terço das moedas emitidas (cerca de 7,4 bilhões) está nos bolsos, cofrinhos e gavetas dos brasileiros, segundo estimativa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
Quem decidir quebrar o cofrinho ou achar um troco parado em casa pode colocar essas moedas em circulação e, até mesmo, ser recompensado por isso.
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Algumas lojas, farmácias e supermercados têm uma espécie de caixa eletrônico – a máquina cata moedas, da empresa Prosegur. O consumidor deposita suas moedas e escolhe se quer um bônus nas compras daquele estabelecimento; se prefere trocar o valor por cédulas ou ainda doar o valor a uma instituição beneficente. Ao terminar a contagem, a máquina emite um comprovante com os dados do depósito. As máquinas estão instaladas em 22 estados e no Distrito Federal. Os endereços dos estabelecimentos que oferecem esse serviço estão no site www.catamoeda.com.br.
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