Mínimo para 2018

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Mínimo para 2018

O governo propôs salário mínimo de R$ 979 para o próximo ano. O valor consta do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, apresentado pelos ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, e da Fazenda, Henrique Meirelles. Atualmente, o salário mínimo é R$ 937. De acordo com Oliveira, a equipe econômica seguiu a regra atual, que determina a correção do mínimo pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores.

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Como em 2016 houve contração de 3,6% do PIB, o salário mínimo será corrigido exclusivamente pela variação do IPCA de 2017. Para chegar a estimativa, o governo considerou a estimativa de 4,48% para o IPCA que consta do boletim Focus, pesquisa com mais de 100 instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central.

Gasolina em queda

Dados divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, na sexta-feira, 8, mostram que o preço médio da gasolina terminou a semana em queda nos postos pelo país e atingiu o menor valor em mais de seis meses. O levantamento semanal revela que o preço médio por litro no país passou de R$ 3,670, na semana passada, para R$ 3,647, queda de 0,62%. É o menor patamar desde a última semana de setembro (R$ 3,638) e desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços, em outubro. Em relação ao etanol, a queda do preço médio foi de 1,15%, de R$ 2,691 por litro para R$ 2,66. Na mesma semana, o preço do diesel também apresentou queda, passando de R$ 3,028 por litro em média para R$ 3,018 - redução de 0,33%. 

Juros podem baixar

Instituições financeiras, consultadas pelo Banco Central (BC), esperam que a taxa básica de juros, a Selic, seja reduzida em 1 ponto percentual indo para 11,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para hoje e amanhã em Brasília. A expectativa consta do boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo BC com base em projeções de analistas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. O Focus é divulgado às segundas-feiras.

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A projeção para a taxa ao final de 2017 foi reduzida de 8,75% ao ano para 8,50% ao ano. Para o fim de 2018, a expectativa segue em 8,50% ao ano. Com a inflação mais baixa, o BC tem indicado que pode intensificar os cortes na taxa básica de juros. A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica.

Pagamentos de impostos

Os brasileiros já pagaram este ano R$ 603 bilhões em impostos, taxas e contribuições às três esferas do Poder Público (município, estado e União), segundo dados do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Ao longo de 2016, o total recolhido atingiu R$ 2 trilhões, o maior volume já registrado, e a expectativa da Associação Comercial é de bater um novo recorde este ano. “A arrecadação começa a subir à medida que a recessão perde força. Esperamos que a intensificação da queda da taxa básica de juros traga estímulos maiores para que a economia cresça mais rapidamente”, disse Marcel Solimeo, superintendente da ACSP.

Quarteto poderoso

Até o fim de 2016, Bradesco, Itaú-Unibanco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil concentravam 78,99% do mercado de crédito do país e 78,48% de todos os depósitos. Os dados são do relatório de Estabilidade Financeira realizado pelo Banco Central. Essa concentração aumentou de forma significativa nos últimos nove anos. Em 2007, os números passavam de um pouco mais da metade. Juntos, os quatro maiores bancos detinham 54,67% das operações de crédito e 59,32% dos depósitos realizados em todo o Brasil. No fim de 2015, esses percentuais eram de 75,76% e 73,51%, respectivamente.

Tecnologias inteligentes

O mundo do trabalho não será o mesmo com o desenvolvimento de tecnologias inteligentes. Realizado pela Universidade de Oxford para o Citigroup, o estudo aponta que 63,9% dos empregos no mundo estão ameaçados pelas novas tecnologias. Outra pesquisa, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), diz que, na média, 57% das vagas de emprego estão suscetíveis à automação e robotização nos 34 países membros da organização.

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