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Mínimo ainda indefinido
Mínimo ainda indefinido
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, publicou um vídeo em redes sociais para dizer que são falsas as notícias na internet de redução do salário mínimo.
“Não é verdade que o governo reduziu o salário mínimo”, disse, acrescentando que o valor em vigor neste ano é de R$ 937 e para 2018 valerá o que está na lei. “O valor definitivo só será conhecido em dezembro quando teremos um número mais preciso sobre a inflação de 2017”, explicou. No dia 15 passado, o governo divulgou nova previsão para o salário mínimo no próximo ano. O valor de R$ 979 que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) passará para R$ 969 durante a elaboração do Orçamento.
Cartão parcelado
Uma invenção brasileira criada na década de 1990 já é responsável por mais da metade das compras feitas no cartão de crédito. Criado para substituir os cheques pré-datados, o parcelamento no cartão caiu no gosto de clientes e lojistas brasileiros e a operação responde por mais da metade do valor faturado pela indústria de cartões de crédito no Brasil.
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Pesquisa anual do Banco Central revela que, em 50,7% das compras feitas no último trimestre de 2016, clientes optaram por parcelar em pelo menos duas vezes no cartão. Do caixa de supermercado ao site da companhia aérea, a opção de dividir a compra supera os pagamentos feitos em uma única vez, ou 49,3% das transações.
O parcelamento no cartão é uma operação de crédito oferecida pelo lojista e que é apenas gerida pela instituição financeira. O varejista recebe da operadora conforme o calendário de parcelas dado ao consumidor.
Confiança aumenta
O Índice de Confiança da Indústria cresceu 1,5 ponto e chegou a 92,3 pontos em uma escala de zero a 200 na prévia de agosto do indicador. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a melhora do índice foi provocada por um aumento da confiança dos empresários tanto no presente quanto no futuro.
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O Índice da Situação Atual, que avalia a opinião dos empresários da indústria em relação ao momento presente, cresceu 0,9 ponto na prévia e atingiu 89,3 pontos. Já o Índice de Expectativas, que analisa a opinião deles em relação ao futuro, aumentou 1,9 ponto e chegou a 95,3 pontos.
Cartão de lojas
Com os grandes bancos cortando cartões de crédito e limite dos clientes de baixa renda, o mercado de cartões private label, aqueles com a marca de lojas, tem registrado crescimento em níveis recordes. Algumas administradoras menores, que atendem as redes de lojas, vão faturar pelo menos 20% a mais neste ano em relação a 2016. O número de emissões vai na mesma toada. Em um movimento contrário, entre janeiro e abril, Banco do Brasil e Itaú retiraram de circulação 1,2 milhão de cartões, por causa de inadimplência e desemprego.
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"Os consumidores das classes C e D se acostumaram e dependem do crédito para viver", diz Denis Correia, diretor da DMCard, de São Paulo. "Quando os bancos cortam limites e cancelam automaticamente os cartões, eles são obrigados a buscar alternativas para se manter."
Somente com alimentação, o comprometimento da renda familiar dessa população com alimentação varia de 60% a 70%. É um consumidor que precisa do crédito para manter as contas em dia.
Novo aumento
A Petrobras reduzirá os preços do óleo diesel em 1,8 por cento e os da gasolina em 0,1 por cento nas refinarias a partir de hoje, segundo comunicado publicado pela estatal em seu site nesta terça-feira. As mudanças fazem parte da nova política de preços da Petrobras, que prevê reajustes quase que diários para as cotações dos combustíveis.
Dinheiro do FAT
A crise fiscal pode ressuscitar a proposta da Fazenda de fazer com que o dinheiro do FAT financie também as despesas de previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos, além de benefícios assistenciais previstos na Constituição. A expansão da cobertura do FAT foi incluída na minuta do texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que criou o teto de gastos, mas acabou sendo excluída.
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A proposta, se levada adiante, tem potencial para retirar do BNDES parte dos recursos do FAT que formam a captação de recursos do banco. Com a medida, o governo poderia ampliar na Constituição o leque de benefícios sociais que são bancados com o dinheiro do FAT e, ao mesmo tempo, desobrigar o Tesouro de cobrir anualmente o rombo do FAT.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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