Juros voltam a cair

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Juros voltam a cair

Os juros médios do cartão de crédito caíram mais uma vez em janeiro, para 441,76% ao ano, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). No mês anterior, a taxa havia ficado em 453,74 ao ano. Se for considerada a taxa mensal, os juros do rotativo do cartão também caíram um pouco, de 15,33% em dezembro para 5,12% em janeiro. A queda ocorre após o (Copom) Comitê de Política Monetária do Banco Central cortar pela terceira vez a taxa básica de juros (Selic). No início do mês passado, a taxa caiu em 0,75 ponto percentual, para 13% ao ano. Os juros do cheque especial também caíram, de 314,51% para 309,24% ao ano. Com isso, a taxa média de juros para pessoa física caiu de 156,33% em dezembro para 155,2% em janeiro.

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Veja como ficaram as taxas de juros para pessoa física, segundo a Anefac: rotativo do cartão de crédito: 441,76% ao ano (15,12%  ao mês); cheque especial: 309,24% ao ano (12,46% ao mês); comércio: 97,61% ao ano (5,84% ao mês); empréstimo pessoal nos bancos: 71,94% ao ano (4,62% ao mês); empréstimo pessoal em financeiras: 161,5% ao ano (8,34% ao mês).

Preços também caem

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu em seis das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de fevereiro em relação à última leitura de janeiro, atesta a FGV. No geral, o IPC-S desacelerou de 0,69% para 0,61% entre os dois períodos.

Retração no varejo  

De acordo com o ISV (Índice Seed de Varejo), levantamento realizado pela Seed, empresa de inteligência destinada ao varejo físico, o fluxo de visitantes no varejo físico em 2016 teve uma retração de -12% em relação a 2015. O estudo identificou que o movimento nas lojas de rua teve uma queda de 11,37% em comparação ao ano anterior (2015 X 2016). As lojas de rua começaram 2016 com um recuo de 21,79% e finalizaram o ano com a melhor performance em dezembro, com alta de 21,10%, impulsionadas pelo movimento de compras do Natal. Já nos shopping centers, o fluxo caiu 11,92%.

Papel moeda sem licitação

O plenário do Senado aprovou medida provisória que autoriza o Banco Central a comprar sem licitação papel-moeda e moeda metálica fabricados fora do país. O BC poderá adquirir as cédulas e moedas de fornecedor estrangeiro obedecendo a um cronograma para cada exercício financeiro, observadas diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em situações de emergência, fica autorizada a compra do material de fornecedor estrangeiro sem necessidade de licitação. De acordo com a MP, a compra sem licitação ocorrerá quando houver “inviabilidade ou fundada incerteza” quanto ao atendimento da demanda pela Casa da Moeda do Brasil.

Prestações atrasadas

Quem financiou casa ou apartamento com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passa a ter mais um benefício para pagar as prestações. A partir de agora é possível quitar até 12 mensalidades atrasadas com o saldo do FGTS. Antes, era possível fazer isso apenas com três prestações. Essa medida foi aprovada esta semana pelo Conselho Curador do FGTS. As novas regras valem para quem financiou a unidade por meio do Sistema Financeiro da Habitação, sendo que a casa ou apartamento podem ser avaliados em no máximo R$ 950 mil. A pessoa também não pode ter outros imóveis no seu nome. A proposta é que essa medida vigore apenas durante este ano.

Faturamento no Carnaval

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada no último dia 6, revela que as atividades turísticas ligadas ao carnaval podem movimentar, em 2017, aproximadamente R$ 5,8 bilhões. O levantamento mostra que serviços de alimentação em bares e restaurantes vão responder por 57,3% da receita, o equivalente a R$ 3,31 bilhões. No período, o transporte rodoviário deve movimentar R$ 977,9 milhões e os serviços de alojamento em hotéis e pousadas, outros R$ 652,5 milhões. Com o setor de bares e restaurantes, os serviços podem responder por mais de 85% de toda a receita gerada no período carnavalesco, considerado o maior feriado do calendário nacional.

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