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Juros reduzidos
Juros reduzidos
A pouco mais de duas semanas para a entrada em vigor das novas regras para os juros do rotativo do cartão de crédito, o Banco do Brasil anunciou uma nova redução das taxas que, agora, passam a variar de 1,92% a 9,79% ao mês, para o rotativo, e de 1,91% a 9,38% mensal, para o parcelado. Em janeiro, o banco estatal foi um dos primeiros a anunciar redução dos juros do cartão de crédito, com queda de quatro pontos percentuais na modalidade.
Abates têm recorde
O ano de 2016 fechou com recordes nos abates de frangos e suínos e também na produção de ovos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, foram abatidos 5,86 bilhões de frangos, um aumento de 1,1% em relação a 2015 e o maior valor desde o início da série histórica, iniciada em 1997. Em relação aos suínos, houve 42,32 milhões de animais abatidos, um aumento de 7,8% em relação a 2015, também o maior valor desde 1997. A atividade tem apresentado crescimentos anuais ininterruptos desde 2005.
Seguridade tem déficit
O governo apresentou o balanço da Seguridade Social em 2016, que teve déficit de R$ 258,7 bilhões. Segundo o Ministério do Planejamento, o rombo equivale a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, Previdência Social e assistência social.
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A divulgação do balanço ocorre em meio ao debate acerca da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência, em tramitação no Congresso. Segundo o Ministério do Planejamento, de 2012 até o ano passado, o saldo entre as receitas e as despesas da Seguridade Social acumulou resultado negativo de 240%, sendo R$ 76,1 bilhões, em 2012; R$ 90,1, em 2013; R$ 130 bilhões, em 2014; R$ 166,5 bilhões, em 2015; e os R$ 258,7 bilhões registrados em 2016.
Light reajusta luz
Os consumidores residenciais atendidos pela distribuidora de energia Light tiveram reajuste de 9,78% nas tarifas desde ontem, 15. A decisão foi tomada pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aprovou a quarta revisão tarifária periódica da distribuidora. Para as indústrias, o reajuste será de 11,89%. A empresa atende 3,9 milhões de unidades consumidoras localizadas na capital e em 31 municípios do Rio de Janeiro.
Redução na Ampla
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma redução nas tarifas da distribuidora de energia Ampla, que atende 2,6 milhões de consumidores em 66 municípios do Rio de Janeiro. Para os consumidores residenciais, a queda na conta de luz será de 6,46% e, para as indústrias, haverá uma redução de 7,12%. A redução foi possível porque a Aneel fez um ajuste de valores que foram estimados no processo tarifário anterior. “O processo tarifário é o momento de fazer uma devolução ao consumidor do que foi cobrado de maneira estimada. Por vários fatores, há uma redução porque está se devolvendo ao consumidor alguma coisa que é devida”, explicou o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino.
Aneel devolve dinheiro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que R$ 1,8 bilhão a mais pago pelos consumidores de energia no ano passado serão devolvidos diretamente nas contas de luz nos próximos meses. Segundo o diretor-geral da agência, Romeu Rufino, a diretoria vai decidir no dia 28 de março como será feita essa devolução. A previsão é que o valor seja devolvido entre abril e maio, já com a correção pela Selic, a taxa básica de juros da economia.
Fim da contribuição sindical
O relator da reforma trabalhista (PL 6787/16), deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), disse que vai propor o fim da obrigatoriedade de contribuição sindical, tanto a patronal, quanto a de trabalhadores. A medida será proposta em seu parecer, ao final das discussões sobre o tema. Atualmente, cada empregado contribui anualmente com o valor equivalente a um dia de trabalho para o sindicato.
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“É necessário tornar opcional essa contribuição sindical e retirar essa obrigatoriedade. Estou falando de R$ 15 bilhões nos últimos cinco anos, são sindicatos patronais e de trabalhadores – que muitos deles não representam as suas respectivas categorias. Isso vai fortalecer o movimento sindical e tornar esse processo de negociação mais equilibrado”, disse. Segundo Marinho, o país tem 17 mil sindicatos, enquanto a Argentina, por exemplo, tem menos de 100. Para o relator da reforma trabalhista, o excesso de entidades prejudica a representação do trabalhador. A medida, segundo ele, pretende democratizar o processo sindical brasileiro.
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