Informal ganhou menos

terça-feira, 12 de junho de 2018

Informal ganhou menos

O trabalhador brasileiro que exerce uma atividade informal atualmente ganha em valores reais, já considerada a inflação, até 10% menos do que ganhava há quatro anos, antes do início da crise, segundo cálculos da consultoria LCA com base nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

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O rendimento real caiu para todas as faixas etárias de trabalhadores que estavam fora do mercado formal, na comparação entre o primeiro trimestre de 2014, ano em que o país vivia uma sensação de pleno emprego, e os três primeiros meses deste ano.

Camisa superfaturada

Fabricadas no continente asiático, as camisas oficiais de jogo da seleção brasileira chegam ao território nacional ao custo máximo de US$ 20 (cerca de R$ 75), valor que é 500% superior aos aproximadamente US$ 121 (R$ 450) cobrados pelo modelo mais caro comercializado nas lojas do país. As informações foram de levantamento feito pela especializada em comércio exterior Razac Trading com base em dados obtidos junto à Receita Federal.

Refis até 9 de julho

As micro e pequenas empresas que estão com dívidas podem aderir ao Refis (Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) até às 21h do dia 9 de julho. O programa oferece parcelamento da dívida e descontos de até 90% sobre os atrasos. Os interessados precisam se inscrever até a data limite pelo portal e-CAC PGFN.

Importação de combustíveis

O Brasil nunca comprou tanta gasolina e diesel de outros países como nos últimos dois anos. Em 2017, a alta das importações foi de 61%, na comparação com o ano anterior. No mesmo período, a produção nacional caiu 7%. A crise envolvendo a paralisação dos caminhoneiros fez com que muitas pessoas criticassem a Petrobras e a estratégia de vender petróleo cru no exterior. Atribuiu-se a alta do preço dos combustíveis a esse movimento.

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No entanto, especialistas discordam e dizem que essa é a única garantia de que vai haver competitividade entre as distribuidoras que concorrem com a Petrobras. Somados, gasolina e diesel importados responderam por 25% do que foi consumido pelo mercado brasileiro entre janeiro e abril deste ano, de acordo com números da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

Alimentos na Copa

Enquanto na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, 50,1% das famílias do país demonstraram interesse em comprar itens relacionados com o Mundial de futebol, este ano, com os jogos sendo realizados na Rússia e o Brasil passando por dificuldades políticas e econômicas, o percentual caiu para 24%.

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Os dados são da pesquisa que a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou ontem, 11. O levantamento foi feito com 18 mil consumidores de todas as capitais do país e indica que os produtos mais procurados serão os alimentos e bebidas, com 9,9% de intenção de compra.

Mercado reduz previsões

O mercado financeiro reduziu suas projeções de crescimento da economia em 2018 e 2019. A expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano foi de 2,18% para 1,94% no Relatório de Mercado Focus divulgado ontem, 11. Há quatro semanas, a estimativa era de crescimento de 2,51%. Para 2019, o mercado reduziu a previsão de alta do PIB de 3% para 2,80%, ante 3% de quatro semanas atrás.

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Em 30 de maio, o Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano, ante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, houve alta de 1,2%.

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