Inflação em alta

sexta-feira, 03 de fevereiro de 2017

Inflação em alta

Puxada pela alta dos preços, a maior do país, em Belo Horizonte (MG), a inflação - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) - fechou a última semana de janeiro com variação de 0,69%, resultado 0,06 ponto percentual acima da taxa divulgada na semana anterior, encerrada no dia 22 do mesmo mês. Segundo dados da pesquisa, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), em cinco das sete capitais pesquisadas houve alta de preços entre uma semana e outra, com quatro delas apresentando inflação acima das taxas da semana anterior. Além de Belo Horizonte, registraram alta de preços Recife, a segunda maior alta do país, com inflação de 0,82%; São Paulo (0,75%) e Rio de Janeiro (0,72%).

Meirelles Otimista

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que a economia brasileira deverá sair da recessão ainda no primeiro trimestre de 2017 e que deve registrar crescimento de aproximadamente 2% no quarto trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2016. “A nossa expectativa é que, sim, sai da recessão, significando que crescerá a uma taxa moderada no primeiro trimestre, mas já entra em uma trajetória de crescimento durante o ano e, consolidando isso, nós teremos um crescimento”, disse o ministro. Segundo Meirelles, a expectativa do governo é de que a recuperação da economia ocorra sem o “padrão voo de galinha”, de altos e baixos aceados.

Veículos vendem menos

O mês de janeiro de 2017 teve queda de 25% em comparação a dezembro de 2016 nas vendas de todos os veículos automotores somados, em que se incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros. Os dados, divulgados ontem, são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ao todo, foram comercializadas 224.164 unidades em janeiro, contra 298.898 no mês anterior. Na comparação com janeiro de 2016 (260.909 unidades), o setor apresentou queda de 14,08%. Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 27,85% em janeiro, em relação ao mês anterior.

Crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal pretende passar a oferecer taxas menores no crédito imobiliário para clientes considerados de menor risco, como os que derem uma entrada maior ou tomarem empréstimos de prazo mais curto, disse nesta quarta-feira o vice-presidente de Habitação do banco estatal, Nelson Antonio de Souza. Hoje o banco oferece taxas de juros padronizadas para não correntistas. Com 67% do mercado de financiamento habitacional, a Caixa tem buscado formas de incentivar o setor, fortemente afetado pela recessão no país. O banco estatal federal foi o primeiro a anunciar cortes nas taxas de juros para o setor em novembro, após o Banco Central ter iniciado em outubro um ciclo de cortes da Selic.

Feiras em 2017

O turismo de negócios movimenta profissionais de todos os setores e é hoje o terceiro principal motivo da vinda de turistas estrangeiros ao Brasil. Quem viaja a negócio gasta com hospedagem, alimentação, transporte e diversão durante os eventos. Para o turismo, os eventos geram emprego e, em muitos destinos, ocupam o vazio da sazonalidade entre os períodos de férias escolares e temporada de verão, além de atraírem visitantes estrangeiros para o Brasil.

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As empresas associadas a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), por exemplo, divulgaram agenda para 2017 com 2.009 feiras. As primeiras exposições já começam este mês. A região Sudeste vai realizar o maior número de feiras. Ao todo são 834 agendadas. O Sul, com 681, vem em segundo lugar. No Nordeste, serão 272 eventos; 147 serão realizadas no Centro-Oeste; e 75 no Norte do Brasil.

Smartphones, os preferidos

Pesquisa nacional sobre os hábitos de utilização da internet no Brasil, feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e Instituto Ipsos, mostra que o smartphone se consolidou como principal meio para acessar a internet no país, utilizado por 69% dos internautas em 2016. O total é 11 pontos percentuais maior que o registrado em 2015. Depois do smartphone, o computador foi o equipamento mais utilizado para acessar a internet, com 27%.

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“2015 foi o primeiro em que a gente teve um descolamento, com o smartphone passando o computador. E agora, de 2015 para 2016, mais ainda. O smartphone não só avança, mas, de modo geral, ele também tira espaço do computador, que está virando cada vez mais compacto”, disse o gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

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