Inflação baixou

quinta-feira, 09 de fevereiro de 2017

Inflação baixou

A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês de janeiro deste ano em 0,38%. Com o resultado, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada pelo IPCA nos últimos 12 meses é de 5,35%, ficando abaixo dos 6,29% dos 12 meses encerrados em dezembro do ano passado.

Portas fechadas

Mais de 11.950 empresas fecharam as portas no estado do Rio de Janeiro no ano passado, 25,2% a mais que em 2015, segundo dados divulgados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio). Das empresas fechadas no estado, 4,7 mil eram da capital. Apenas em dezembro, mais de 1,2 mil empresas foram extintas em todo o estado. No município do Rio, 518 estabelecimentos comerciais fecharam suas portas em dezembro de 2016, 7,5% a mais que no mesmo mês do ano anterior.

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O presidente do CDL Rio, Aldo Gonçalves, disse que o mau momento da economia foi determinante para o fechamento de mais empresas. “Nós estamos ainda com um desemprego alto e o desemprego afeta diretamente o movimento comercial, porque as pessoas que não têm emprego não têm trabalho, não podem comprar, não podem consumir.”

Páscoa rentável

A Páscoa deste ano será celebrada apenas no dia 16 de abril, mas as empresas produtoras de chocolates já aguardam ansiosamente pela data na esperança de um resultado melhor do que o registrado no ano passado. Para que a expectativa seja concretizada em meio ao momento de cautela dos consumidores, a alternativa do setor é segurar os preços dos ovos de chocolate.
Para o vice-presidente de chocolate da Abicab (Associação Brasileira das Indústrias de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), Afonso Champi, a Páscoa deste ano é vista com muita confiança pela indústria. Ele afirma que o setor está preparado para satisfazer a todos os paladares e perfis de consumidores.

Vendas frustradas

A queda de 5,2% no mercado de veículos em janeiro, na comparação com janeiro do ano passado, frustrou as montadoras, mas o setor segue acreditando em crescimento nas vendas em 2017, com uma estabilização já no primeiro trimestre, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale. Ele afirmou que estava esperando que as vendas em janeiro fossem "um pouco melhor" do que janeiro do ano passado, mas ressaltou que, embora o mercado ainda esteja em queda, o ritmo de contração tem ficado menor. "Em janeiro do ano passado, a queda foi de 38% e nós fechamos o ano com recuo de 20%. Em dezembro de 2016, a baixa foi em torno de 10%. Então, com uma queda de 5,2% em janeiro, significa que o mercado vem caindo menos", afirmou.

Imposto carnavalesco

O governo vai arrecadar, em média, 50% de impostos sobre os produtos mais consumidos no carnaval, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O estudo mostra que as bebidas são os itens com maior tributação. A caipirinha tradicional, feita de cachaça e limão, tem 76,66% de impostos . Na sequência vem o chope, com 62,20%, e a lata ou garrafa de cerveja, com 55,60%. A lata de refrigerante tem 46,47% de tributos e a água mineral fecha a lista com 37,44%.

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Os foliões que gostam de se fantasiar para ir às ruas também contribuem com os índices de tributos arrecadados pelo governo. Uma fantasia de tecido, por exemplo, tem carga tributária de 36,41%, enquanto uma máscara de plástico tem 43,93%. As que são confeccionadas com lantejoulas têm 42,71% de tributos. O apito vem com 34,48% de tributos, o colar havaiano com 45,96%, o spray de espuma com 45,94% e o confete com 43,83%. 

Construção se recupera

Balanço divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat) sinaliza uma leve recuperação no faturamento das indústrias na comparação entre o desempenho de dezembro e o de janeiro. A entidade apontou que em janeiro houve crescimento de 1,5% ao se comparar com o mês anterior.

Já no comparativo com o mês de janeiro de 2016 o resultado foi de queda de 8,9% no segmento. Mesmo com o recuo na comparação anual, a Abramat sinaliza que 2017 será um ano de estabilidade dos indicadores à indústria de material de construção. 

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