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Inflação: 8,97% em 12 meses
Inflação: 8,97% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, acumulou em agosto alta de preços de 8,97% em 12 meses. A taxa ficou acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é de 6,5%. Em julho, o IPCA acumulava alta de 8,74% em 12 meses. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Produtos importantes para a alimentação do brasileiro, como a batata-inglesa e o feijão carioca, estão entre os itens que mais contribuíram para o recuo da inflação oficial de 0,52% em julho deste ano para 0,44% em agosto. A batata-inglesa, por exemplo, teve queda de preços de 8% de um mês para outro, enquanto o feijão carioca ficou 5,6% mais barato no período. Outros produtos alimentícios também tiveram queda de preços entre julho e agosto: cebola (-18,46%), hortaliças (-8,81%), carnes (-0,86%) e pescado (-0,61%), entre outros. No mês, os alimentos tiveram aumento de preços médio de 0,3%, bem abaixo do 1,32% de julho. Outro item, a batata-inglesa acumula alta de 43,24% em 12 meses e 13,39% no ano.
Jornada de trabalho
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou que a reforma trabalhista deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o fim deste ano. Entre as medidas em pauta, está a proposta que formalizará jornadas diárias de até 12 horas. Atualmente, contratos de trabalho com jornadas superiores a oito horas diárias são frequentemente questionados pela Justiça do Trabalho, que ainda não reconhece formalmente a jornada mais longa.
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O documento deve contemplar também a criação de dois novos modelos de contrato. A pasta avalia considerar o tipo que inclui horas trabalhadas e produtividade, além do modelo que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho. O objetivo das medidas é aumentar a segurança jurídica de contratos que não estão estipulados pela legislação trabalhista, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Contratações no Natal
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima queda de 2,4% no número de contratações temporárias do varejo de setembro a novembro deste ano, ante igual período no ano passado, para 135 mil trabalhadores. O período é historicamente conhecido como de aumento de contratação de temporários, em preparação para demanda maior esperada na época das vendas de Natal.
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A projeção é influenciada por provável queda nas vendas de fim de ano, estimada em 3,5%, ante igual período em 2015. Em nota, a CNC informou que, caso a projeção seja confirmada, o patamar de contratação de temporários seria equivalente ao observado na mesma época em 2012. Porém, o salário de admissão dos trabalhadores deve alcançar R$ 1.205, 9,5% acima de igual período do ano passado; e 0,6% superior, descontada inflação. O maior volume de contratações deve se concentrar no segmento de vestuário (62,4 mil vagas). A CNC assinalou, no entanto, possibilidade de maior presença de importados nas vendas de Natal deste ano, ante mesma época no ano passado.
Varejo em queda
As vendas do varejo continuaram a apresentar queda em julho de acordo com o indicador mensal de varejo da Mastercard, caindo 4,3% em relação a julho do ano passado. No entanto, as vendas totais ao longo dos últimos três meses tiveram retração de 4,2% comparadas ao mesmo período do ano anterior, ligeiramente acima da queda de 4,5% do segundo trimestre. O número demonstra a trajetória de arrefecimento nas quedas, que acompanha as vendas totais desde janeiro de 2016.
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O setor de e-commerce ganhou fôlego em julho, crescendo 2,2% em relação ao mesmo período de 2015, uma considerável melhora em comparação à queda de 0,1% do segundo trimestre. As vendas online de eletrônicos, móveis e vestuário foram os destaques, embora produtos farmacêuticos e hobbies & livraria tenham ficado atrás do desempenho geral do período.
Poluição dá prejuízo
A poluição atmosférica causa perdas de 4,9 bilhões de dólares à economia brasileira, segundo estudo divulgado pelo Banco Mundial na quinta-feira, 8. O montante, referente a 2013, é uma estimativa dos salários que deixam de entrar na economia por causa das mortes causadas pela poluição. No mundo, as perdas somam 225 bilhões de dólares, de acordo com o estudo. Além disso, a poluição provoca perdas em termos de bem-estar que totalizam 5,1 trilhões de dólares.
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