Indústria cai

quinta-feira, 05 de julho de 2018

Indústria cai

A produção industrial brasileira caiu 10,9% em maio deste ano, na comparação com abril. Foi a maior queda do indicador desde dezembro de 2008, com recuo de 11,2%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda foi motivada principalmente pela paralisação dos caminhoneiros no final de maio, que afetou o processo de produção em várias unidades industriais do país.

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Na comparação com maio do ano passado, o recuo chegou a 6,6%, o mais intenso desde outubro de 2016, que foi de 7,3%, interrompendo 12 meses consecutivos de altas. Apesar disso, a indústria brasileira ainda acumula altas de 2% no ano e de 3% em 12 meses.

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“A greve desarticulou o processo de produção em si, seja pelo abastecimento de matéria prima, seja pela questão da logística na distribuição. A entrada do mês de maio caracterizou uma redução importante no ritmo de produção”, explicou o coordenador da pesquisa André Macedo.

Transferência de servidores

 O Ministério do Planejamento poderá determinar o remanejamento de servidores do Poder Executivo para compor a força de trabalho adequada às necessidades técnicas, operacionais e de interesse público dos órgãos e entidades da administração pública federal. É o que prevê portaria divulgada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 4.

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A realocação de pessoal nesses casos "é irrecusável", segundo o texto, e não depende da anuência prévia do órgão de origem, a não ser que o empregado integre quadro de empresas públicas ou de sociedades de economia mista não dependentes do Tesouro Nacional para custeio de despesas.

Mais uma alta no preço da gasolina

A Petrobras anunciou que o preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, que entra em vigor nesta quinta-feira, 5, será de R$ 2,0033, alta de 0,90% ante o atual R$ 1,9854. Já o preço do diesel segue congelado em R$ 2,0316.

Seleção aumenta vendas

A seleção brasileira de futebol está impulsionando as vendas de cerveja e carne, entre outros produtos, aponta levantamento da Associação Paulista de Supermercados (Apas). Segundo a entidade, as vendas da bebida registraram alta de 30% a 50%, e de carne, de até 20% nas datas em que o time verde e amarelo entrou em campo.

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"Com a sinergia das Festas Juninas e o fato de que quase 92% das pessoas assistem aos jogos em casa, a Copa do Mundo tem sido um grande impulsionador para o aumento no consumo e, consequentemente, o crescimento das vendas nos supermercados", avalia em nota o economista da Apas, Thiago Berka.

Fechando contas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está próximo de um acordo com o governo federal que pode antecipar em 20 anos o pagamento dos empréstimos feitos pelo Tesouro Nacional durante os governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Uma das alternativas prevê a devolução de cerca de R$ 25 bilhões por ano até 2040. A outra opção é antecipar o pagamento em 15 anos, até 2045.

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A avaliação no governo é que o acerto de um cronograma fixo de pagamento representará uma "página virada" na fase de dependência do banco de recursos do Tesouro.

Tabela do frete

A política de frete mínimo, quando criada, deve ter barreiras à entrada e à saída para garantir que o benefício vá para o caminhoneiro autônomo e não para as empresas transportadoras. A sugestão foi feita na última segunda-feira, 2, pelo diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Marcelo Vinaud Prado, em audiência pública no Congresso Nacional que discutiu a Medida Provisória 832. Essa MP estabelece os preços mínimos do frete rodoviário.

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