Impressões – 16/05/2015

sábado, 16 de maio de 2015
Foto de capa

Mil tons de Friburgo

Outono, inverno, primavera, verão e outono outra vez. As quatro estações proporcionam um visual de encantamento a cada trimestre. Flores, frutos, matas verdejantes e galhos secos que prenunciam uma temporada modificada, uma paisagem diferente, cada qual com seu estilo próprio, sendo que, em todas elas, o verde predomina. Nova Friburgo combina com a natureza.

Ruas bucólicas, cantinhos aconchegantes, lugares incomuns, paisagens que encantam não apenas os friburguenses mas a todos que visitam a cidade em qualquer época. Nova Friburgo oferece um espetáculo a cada olhar, a cada visita.

Desde o cinza nublado, o nevoeiro matinal, a neblina, o céu de um azul incomparável, um sol ameno, tudo isso é sinônimo de beleza, cada qual ao seu tempo.

Nesta época, as árvores esbanjam beleza. Suas flores que inspiram amor e poesia estão presentes nas matas, nas ruas, nos jardins, nos canteiros. É difícil não se apaixonar à primeira vista. Nesta página estão exemplos que mostram por que a cidade é chamada de “cidade dos cravos”, “parada de um caminho, a caminho do céu”. Quem te conhece não a esquece jamais. 

E neste mês de aniversário, os mil tons oferecem um show à parte. Nas fotos de Regina Lo Bianco você pode reconhecer os motivos. Para completar os seus sonhos sobre a cidade eternamente verde, nada melhor que o poema de JG de Araújo Jorge e a sua eterna paixão por Nova Friburgo. 

As flores

Depois cresceu... 
E até hoje, mais e mais se adensa, 
vai enchendo o fundo de uma taça imensa!
Nas bordas das montanhas efervescem brumas,
nas quedas d’água, a água é um denso véu de espumas
a escorrer e a rolar pelo dorso das serras
lembrando mesmo um “véu de noiva” sobre as terras!

Multiplicam-se as flores nas várzeas agrestes!
e no chão, há mancheias de lírios silvestres!
Cravos com a boca em sangue! Acácias que parecem
cachos de ouro e de sol! Manacás que entontecem,
saturando os espaços de intensos perfumes
e embriagando na noite azul os vagalumes!
Hortênsias a jogar buquês pelos jardins
e camélias corando ao olhar dos jasmins!
Rosas brancas e rubras, — rosas multicores!
— pois Friburgo é, afinal, o paraíso das flores,—
rosas brancas e rubras, rosas tão vermelhas
que parecem ao sol como vivas centelhas

E as roxas quaresmeiras completam a festa
são nódoas de saudade a manchar a floresta!

J. G.  de Araújo Jorge in Canto a Friburgo – 1961

Linha do Tempo

“Não tenham pressa, pois há tempo para tudo, simplesmente tudo. Não existe fim, somente recomeços, a vida nunca termina, o medo também não existe, o que existe é apenas uma sensação de desamparo, um descompasso entre a realidade absoluta e a realidade relativa. O medo é uma mera ilusão. Portanto não temam nada nem ninguém, ao invés de temerem, amem e vivam a vida intensamente, pois a felicidade verdadeira é agora”.

Mensagem do povo azul

Fábula

Medeia – feiticeira e bruxa que usou seus poderes mágicos para ajudar Jason e os Argonautas em sua busca do Velocino de Ouro. Mais tarde, depois que Jason a traiu, ela usou sua bruxaria para se vingar. Medeia foi a filha do rei da Cólquida Aeëtes, sobrinha de Circe, neta do deus-sol Hélios. Teve dois filhos, Mermeros e pheres.

Dicionário da Fábula – traduzido de Chompré – com argumentos tirados da história poética - Ed. Garnier – Paris

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