Idosos pagam mais

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Idosos pagam mais

A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre deste ano. O índice acumula 8,71% em 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas. O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em 12 meses.

Crédito aumenta

Em todo o país, o total de pessoas que buscou crédito em junho cresceu 2,1% em relação a maio. É o que diz o indicador de Demanda do Consumidor por Crédito, da Serasa Experian. Com o resultado, a procura fechou o primeiro semestre com alta de 3,2% em relação ao primeiro semestre de 2015. Para os que ganham menos de R$ 1 mil por mês, houve alta de 1,6% na demanda por crédito em junho, na comparação com maio. A faixa de renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil apresentou alta de 2,4%. Aqueles que recebem de R$ 2 mil a R$ 5 mil mensais tiveram alta de 2,9%. A faixa de renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês acusou aumento de 3,5%. Para aqueles que ganham mais de R$ 10 mil, houve alta de 3%.

CPMF pode voltar

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 no Congresso, senador Wellington Fagundes (PR-MT), não descarta a possibilidade de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Fagundes manteve em seu parecer a CPMF como possível fonte de R$ 33,2 bilhões  para o ano que vem.

Brasileiros contra a CPMF

Sete em cada dez brasileiros consideram que a CMPF é um tributo injusto, pois afeta as pessoas independentemente do seu nível de renda. O resultado faz parte da pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Serviços Públicos, Tributação e Gastos do Governo”, divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados afirmam que a CPMF afeta a todos e não só quem possui conta bancária. Já 59% concordam que a recriação da contribuição geraria aumento nos preços dos produtos. Ao serem apresentados à proposta de retorno da CPMF para arrecadar mais recursos para a previdência e para a saúde, 73% dos brasileiros posicionam-se contra a recriação da contribuição. Além disso, os brasileiros consideram que os tributos no país já são altos e crescem a cada ano. O percentual que considera os impostos no Brasil muito elevados passou de 44%, em 2010, para 65% em 2016. E os que consideram que os impostos vêm aumentando muito passaram de 43%, em 2010, para 83% em 2016.

Cai a venda no varejo

As vendas do comércio varejista caíram 1,0% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2015, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 9,0% em maio deste ano. As vendas do varejo restrito acumulam retração de 7,3% no ano e recuo de 6,5% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,4% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Até maio, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 9,5% no ano e recuo de 9,7% em 12 meses.

Mapa do Turismo

Documento divulgado pelo Ministério do Turismo mostra que o número de municípios turísticos foi reduzido em 35%: de 3.345 para 2.175. O mapa é uma ferramenta de gestão, que permite direcionamento de políticas públicas para o setor. Construído com os órgãos oficiais, o mapa tem como foco a estruturação e a promoção do setor, de forma regionalizada e descentralizada.

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Segundo a metodologia do mapa, os municípios são divididos em cinco categorias, de A a E. A definição se dá a partir de quatro variáveis de desempenho: número de empregos, de estabelecimentos formais no setor de hospedagem e estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais. A categoria A representa as cidades com maior fluxo turístico e maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem. Nesta faixa estão concentrados destinos turísticos como Porto Seguro (BA), Ipojuca (Porto de Galinhas/PE), Armação de Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Guarapari (ES), Balneário Camboriú (SC), Foz do Iguaçu (PR), Gramado (RS) e Caldas Novas (GO).

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O novo mapa aponta que 29% (630) dos municípios estão nas categorias A, B e C. Eles concentram 93% do fluxo de turistas domésticos e 100% do fluxo internacional. As demais cidades, que representam 71% dos casos, estão entre as categorias D e E. 

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