Idosos no mercado

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Idosos no mercado

O número de pessoas entre 50 e 64 anos no mercado formal de trabalho cresceu cerca de 30% entre 2010 e 2015. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados pelo Ministério do Trabalho, em 2010 havia 5,8 milhões trabalhadores com carteira assinada nessa faixa etária, e o número passou para 7,6 milhões em 2015. Também foi registrado um aumento na participação de trabalhadores com mais de 65 anos, que passou de 361,3 mil em 2010 para 574,1 mil em 2015, um aumento de 58,8%. Dados da Rais mostram que o setor de serviço é o que tem mais receptividade aos trabalhadores mais velhos.

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Quase 2,6 milhões de trabalhadores entre 50 a 64 anos estavam empregados com carteira de trabalho nesse segmento em 2015. Outros 200,4 mil tinham mais de 65 anos. No mesmo ano, a administração pública empregava 2,5 milhões de pessoas entre 50 e 64 anos, seguido da indústria de transformação, com 923 mil empregados nessa faixa etária, e do comércio, com 864 mil trabalhadores.

Spinner irregular

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério de Justiça e Segurança Pública, abriu investigação para apurar a suspeita de irregularidades na comercialização do “hand spinner”. O brinquedo giratório, febre entre crianças e adultos, é vendido com a promessa de aliviar tensões e ajudar no combate ao estresse. Com três pontas, a graça é fazê-lo girar de diversas maneiras.

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Pelas normas brasileiras, todos os brinquedos precisam passar por avaliação do Instituto Nacional de Metrologi a, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e receber o selo do órgão. O instituto diz entender que o produto é um brinquedo. Neste caso, para ser fabricado, importado ou comercializado no Brasil, o spinner precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes e sobre o selo de identificação da conformidade, explica o instituto, em nota.

Demanda de crédito

A demanda por crédito do consumidor cresceu 4,6% entre maio e abril, descontados os efeitos sazonais, segundo o indicador da Boa Vista SCPC. Na análise interanual também houve aumento, de 7,9%. Já no acumulado em 12 meses, a demanda do consumidor por crédito continua recuando, mas a Boa Vista ressalta que a queda de 6,9% é 1,6 ponto porcentual menor que o resultado acumulado até abril.

Indústria encolheu

A indústria brasileira encolheu e sofreu perdas em 2015 em comparação a 2014, segundo a Pesquisa Industrial Anual (PIA) 2015, divulgada ontem, no Rio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de empresas ativas caiu de 333.739 para 325.277. O setor, que empregava 8,2 milhões de pessoas, perdeu 642.138 postos de trabalho em relação ao ano anterior, sobretudo, nas áreas de vestuário, fabricação de veículos e fabricação de máquinas e equipamentos.

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As empresas do setor industrial tiveram receita líquida de vendas de R$ 2,8 trilhões, com uma média de R$ 8,6 milhões por companhia. O resultado foi liderado pelo desempenho das empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas, que mantiveram a maior participação no total da indústria brasileira em 2015 frente a 2014.

Saldando débitos

Os microempreendedores individuais poderão parcelar em até 120 prestações mensais débitos com a Receita Federal. A edição de ontem, 28, do Diário Oficial da União publica instrução normativa para regulamentar o parcelamento de débitos, apurados na forma do Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) até a competência do mês de maio de 2016.

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O pedido de parcelamento deverá ser apresentado a partir do dia 3 de julho até 2 de outubro, das 8h às 20h, horário de Brasília, exclusivamente por meio do site da Receita Federal, do portal e-CAC ou do portal do Simples Nacional. Para o parcelamento, não é necessária apresentação de garantia. O valor mínimo das parcelas é R$ 50.

Contra a terceirização

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei da terceirização. Em mais uma ação que contraria o governo Michel Temer, o procurador argumenta que há inconstitucionalidade na recente mudança de regras do mercado de trabalho e pede a suspensão das novas regras.

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No pedido, Janot argumenta que houve descumprimento de um pedido do Executivo de retirada da pauta do projeto de lei que serviu de base para a lei da terceirização. O procurador-geral avalia ainda que a terceirização da atividade fim e a ampliação dos contratos temporários violam o regime constitucional de “emprego socialmente protegido” e outros itens da Constituição.

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