Hospedagem cresce

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Hospedagem cresce

Nos últimos cinco anos, a oferta de hospedagem nas capitais brasileiras cresceu mais de 70%, passando de 373.673 vagas em 2011 para de 639.352 no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pedido do Ministério do Turismo, atualmente o país tem capacidade para acomodar, simultaneamente, 2,4 milhões de pessoas nos quartos disponíveis.

*****

O crescimento expressivo, segundo o Ministério do Turismo, foi impulsionado pela preparação do país para receber turistas no chamado ciclo de megaeventos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado.

Aluguel com deflação

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,71% na segunda prévia de julho. A prévia do mês anterior já havia acusado deflação de 0,61%. O IGP-M acumula deflações de 2,65% em 2017 e de 1,66% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (19) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

*****

A deflação da segunda prévia de julho foi puxada pelos preços no atacado, já que o Índice de Preços ao Produtor Amplo teve deflação de 1,14%. O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, indicou inflação de 0,04%. Já o Índice Nacional do Custo da Construção registrou inflação de 0,13%.

“Pior já passou”

O superintendente da Área de Planejamento e Pesquisa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fabio Giambiagi, disse que, após chegar “ao fundo do poço”, a economia brasileira dá sinais de melhora e que o “pior já passou”.

*****

“Neste sentido que me referi à expressão fundo do poço, que espero, seja algo que estejamos deixando para trás. Acho que há elementos que permitem afirmar que o pior já passou”, disse Giambiagi em entrevista após a divulgação do desempenho operacional do BNDES no primeiro semestre, na sede do banco, no centro do Rio.

Prevenção

O principal objetivo dos brasileiros que possuem alguma reserva financeira é se proteger contra situações imprevistas e não necessariamente realizar um sonho ou fazer compras. Segundo as informações reveladas pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), 37% dos poupadores reservam parte de suas rendas para se prevenir contra doenças ou imprevistos em casa, 29% para enfrentar uma possível demissão e 26% para garantir um futuro melhor para seus familiares e outros.

Somente a partir do quarto lugar no ranking de citações é que aparecem opções relacionadas a consumo, como fazer uma viagem (25%), realizar um sonho de compra (19%), bancar os estudos (17%) e reformar a casa (16%).

Meirelles vê recuperação

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, usou ontem, 19, sua conta Twitter para comentar alguns dos números divulgados na segunda-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apontaram a abertura, em junho, de 9.821 novos postos de trabalho no país. Segundo o ministro, os resultados mostram “um sinal claro de recuperação” do mercado de trabalho.

O resultado obtido em junho representa um aumento de 0,03% na comparação com maio. Meirelles lembrou que, com o resultado, “tivemos em junho o terceiro mês seguido de geração de empregos no país”. De acordo com o Caged, no acumulado do ano, o saldo alcançou 67.358 vagas de emprego abertas.

*****

O resultado do Caged é resultado da diferença de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. No acumulado do ano, o saldo atingiu 67.358 vagas de emprego abertas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi negativo, com 531.765 postos de trabalho fechados a mais que abertos. O resultado acumulado nos últimos 12 meses aponta uma redução de 749.060 postos de trabalho.

Transporte por trem

O volume de cargas transportado por trens aumentou quase 30% entre os anos de 2006 e 2016, saltando de 389,113 milhões de toneladas para 503,804 milhões de toneladas. O dado consta do Anuário do Setor Ferroviário, publicação divulgada pela Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Com dados de desempenho das concessionárias do serviço público de transporte ferroviário ao longo de uma década, a publicação substituirá os relatórios anuais e o documento Evolução do Transporte Ferroviário, que a agência disponibilizava regularmente, na internet.

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.