Gasolina chega a R$5

quinta-feira, 02 de fevereiro de 2017

Shoppings podem crescer

Após um ano com números positivos, o setor de shopping centers prevê crescimento também em 2017, com aumento de 5% nas vendas feitas pelos estabelecimentos. “Isso mostra um panorama da importância e da eficiência na gestão dos empreendimentos, que possibilita mesmo em momentos adversos que conseguimos crescer,” disse o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. A Abrasce divulgou os resultados de 2016 e as tendências para o setor este ano.

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Em 2016 o setor faturou R$157,9 bilhões nos mais de 500 empreendimentos do país, resultando no crescimento de 4,3%. O Censo Abrasce mostrou que em 2016 foram inaugurados 20 empreendimentos, totalizando 558 shoppings em operação no Brasil, o que representa 3,7% de aumento em relação ao ano anterior. “Mesmo diante de um cenário adverso, conseguimos inaugurar 20 novos centros de compras em todas as regiões do país”, disse Humai.

Gasolina chega a R$5

O levantamento semanal feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que, entre 22 e 28 deste mês, o preço médio do litro de gasolina vendido ao consumidor no Brasil alcançou R$ 3,765. Os preços mínimo e máximo da gasolina na bomba foram, respectivamente, de R$ 3,149 e R$ 4,949. Para o litro do etanol, foi registrado preço médio de R$ 2,929, com valor mínimo de R$ 2,259 e máximo de R$ 4,399. Já o metro cúbico do gás natural veicular (GNV) teve preço médio de R$ 2,205 na semana avaliada, com preço mínimo de R$ 1,749 e máximo de R$ 2,999. Foram pesquisados 5.679 postos brasileiros no caso da gasolina, 301, no do GNV e 5.101, no do etanol.

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Por estados da Federação, o Acre lidera o ranking dos mais altos preços de gasolina cobrados dos consumidores, com R$ 4,302 o litro, em média. Seguem-se o Pará, com R$ 4,093; o Rio de Janeiro (R$ 4,046); e Rondônia (R$ 4,027). Pernambuco apresentou o menor valor médio: R$ 3,501 o litro.

Produção industrial cai

Confirmando a retração da economia brasileira, a produção industrial fechou o ano passado com queda de 6,6%, a terceira taxa anual negativa consecutiva: em 2015, a produção industrial brasileira havia recuado 8,3% frente a 2014 que, por sua vez, já havia fechado o ano com produção negativa de 3% frente aos 12 meses imediatamente anteriores.

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Apesar dos sucessivos números negativos nas taxas anuais, em dezembro do ano passado a produção industrial nacional cresceu 2,3% em relação ao mês anterior – nesse caso, na série livre de influências sazonais. O resultado de dezembro é a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando nos dois últimos meses de 2016 expansão de 2,6%. Os dados relativos à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF) – Brasil foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

CPF para menores

A Receita Federal reduziu de 14 para 12 anos a idade mínima exigida para inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) das pessoas que constem como dependentes em Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF). A decisão consta da Instrução Normativa nº 1.688, publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União (DOU)".
Segundo a instrução, as pessoas físicas, mesmo que não estejam obrigadas, podem solicitar a sua inscrição. Estão dispensadas as pessoas físicas com menos de 12 anos de idade relativamente ao exercício de 2017, ano-calendário de 2016; ou com menos de 6 anos de idade relativamente ao exercício de 2018, ano-calendário de 2017.

Alerj resiste a contrapartida

O pacote de medidas exigidas pelo governo federal como contrapartida para uma ajuda financeira à administração estadual do Rio enfrentará resistência na Assembleia Legislativa (Alerj), de acordo com deputados estaduais. Os pontos do novo pacote de austeridade foram apresentados ontem aos deputados estaduais no plenário da Alerj.

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Embora o ambiente esteja mais favorável do que em 2016, quando a maioria dos projetos do pacote anunciado em novembro foi devolvida pela Alerj ao governo do Rio, ainda há pontos sensíveis, como o aumento na contribuição previdenciária de funcionários públicos estaduais e a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). 

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