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Entre o ruim e o péssimo
Ajuste no Rio
As negociações para o ajuste fiscal no estado do Rio deverão ser concluídas na próxima segunda-feira, 23, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, ele disse que o governo federal está aberto a discutir medidas de ajuste com qualquer estado em dificuldade financeira, mas deu a entender que poucos estados precisem recorrer a essas renegociações.“É um ajuste fiscal sério no caso do Rio. Não tenho certeza de que muitos estados precisem fazer isso”, disse o ministro.
Reajuste no INSS
Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham acima de um mínimo terão seus benefícios reajustados em 6,58%. O índice foi oficializado em portaria do Ministério da Fazenda publicada no Diário Oficial da União.O reajuste usa como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Em função do INPC, a correção desses benefícios ficará acima do reajuste do salário mínimo. Desde 1° de janeiro, o mínimo é R$ 937, valor 48% maior que o anterior, de R$ 880. No ano passado, o reajuste dos benefícios do INSS ficou em 11,28%, enquanto o reajuste do salário mínimo foi 11,68%, de R$ 788 para R$ 880. A portaria também traz o novo teto previdenciário, que passou de R$ 5.189,82, em 2016, para R$ 5.531,31, este ano.
PDV dos Correios
Os Correios abriram na segunda-feira, 16, o plano de demissão voluntária (PDV) aos funcionários, com estimativa de economia anual de R$ 700 milhões a R$ 1 bilhão. Os empregados podem aderir ao PDV até o dia 17 de fevereiro.Segundo a estatal, o público elegível é de quase 17,7 mil empregados e a expectativa é que 8,2 mil trabalhadores façam a adesão. A estimativa levou em consideração a média registrada nos últimos planos. Podem participar funcionários com tempo de serviço igual ou superior a 15 anos e com idade maior ou igual a 55 anos. A adesão será voluntária e o desligamento ocorrerá na modalidade "demissão a pedido", sem necessidade de cumprimento de aviso prévio.
Menos combustíveis
O comércio dos combustíveis automotivos - gasolina, álcool e GNV - caiu 9,3% em 2016, comparado ao ano anterior, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), entre elas a BR Distribuidora, a Raízen (união da Shell com a Cosan) e a Ipiranga, líderes de mercado. No ano passado, o grupo de companhias associadas vendeu 91,8 bilhões de litros, informou a entidade em comunicado. A queda foi puxada pelo álcool hidratado, que teve o comércio reduzido em 26,8% ante o ano anterior, apesar de as vendas do combustível terem subido 18,3% em dezembro, comparado a igual mês de 2015. "Isso se deve ao fato de 2015 ter sido um ano de recuperação para o biocombustível, após cinco anos de quedas consecutivas", informou o Sindicom.
Inflação baixa ajuda
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central apontou a inflação mais favorável que o esperado e a demora na retomada da atividade econômica como motivos para a decisão de reduzir em 0,75 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros da economia, atualmente em 13% ao ano. Na ata sobre o encontro o Copom informa que cogitou uma redução menor da taxa básica de juros, para 13,25% ao ano, com sinalização de intensidade maior de queda para a próxima reunião. No entanto, optou pela redução mais intensa agora, acreditando que “essa decisão contribuiria desde já para o processo de estabilização e posterior retomada da atividade econômica”.
Entre o ruim e o péssimo
Levantamento do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi) mostra que apenas 1% dos empresários do setor considera o cenário econômico brasileiro ótimo ou bom. Segundo a pesquisa, 20% deles veem a economia brasileira como regular. Para 78%, a situação é ruim ou péssima. Apesar da avaliação negativa sobre o cenário atual, a maioria dos empresários de micro e pequenas indústrias diz confiar que haverá uma retomada na economia do país em 2017: 55% acreditam que este ano será melhor do que 2016; 33% disseram que será igual e 6% preveem um ano pior. Outros 6% não souberam opinar sobre o tema.
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