Empregos no Brasil

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Empregos no Brasil

O setor da agropecuária puxou a geração de empregos formais no mês de maio. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados pelo governo federal. Do saldo de criação de empregos de 33,6 mil novos postos, a área foi responsável por 29,3 mil.

Na diferença entre admissões e demissões, em seguida vêm os setores de serviços (18,6 mil), construção civil (3,1 mil), administração pública (197) e de atividade extrativa mineral (230).

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 Já o comércio e a indústria de transformação tiveram saldo negativo de 11,9 mil e 6,4 mil vagas.

No acumulado do ano, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos formais (272,7 mil). Já o comércio foi marcado entre janeiro e maio por um saldo negativo de 76 mil vagas

Cai o preço da gasolina

A Petrobras anunciou ontem, 21, redução de 1,1% no preço da gasolina em suas refinarias. A partir de hoje, 22, o litro do combustível será vendido pela estatal por R$ 1,8634, dois centavos a menos do que o R$ 1,8841 cobrado ontem. Desde o dia 9 de junho, quando foi anunciado o último aumento no preço, a Petrobras tem mantido ou feito reduções no valor do combustível. Neste mês, a gasolina já acumula queda de 5,27%, ou seja, de dez centavos.

Inflação em alta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 1,11% em junho, ou seja, uma forte alta em relação às prévias de maio (0,14%) e de junho (0,16%). Essa foi a maior taxa do IPCA-15 para um mês de junho desde 1996, quando foi registrado o mesmo índice.

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A alta da taxa foi puxada principalmente pelos alimentos e pelos transportes. O grupo alimentação teve alta de preços de 1,57% no mês, impulsionado por alimentos como batata-inglesa (45,12%), cebola (19,95%) e tomate (14,15%).

Tabela descumprida

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) já recebeu 2.396 reclamações sobre o descumprimento da tabela do frete rodoviário, decretada em maio pelo governo federal mas que está sendo questionada no STF (Supremo Tribunal Federal). As reclamações foram recebidas pela Ouvidoria da ANTT entre 30 de maio e terça-feira, 19.  

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A tabela vem recebendo críticas do setor empresarial, principalmente do agronegócio e da indústria, que questionam os valores na Justiça e alegam prejuízos bilionários com a decisão, além de alta nos preços e impedimento ao livre mercado.

Juros não mudam

Pela segunda vez seguida, o Banco Central (BC) não alterou os juros básicos da economia. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa Selic em 6,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em nota, o Copom destacou que a greve dos caminhoneiros trouxe incertezas que dificultam a avaliação das perspectivas para a economia.

Mudança na Embrapa

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse na quarta-feira, 20, que vai abrir o processo para escolha do novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O indicado vai suceder Maurício Lopes, que está no cargo há seis anos, com mandato até outubro. A decisão ocorre em meio à polêmica proposta de reestruturação da estatal comandada por Lopes.

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A proposta de reestruturação da Embrapa não encontra apoio da maioria dos 9.600 funcionários. A estatal também é alvo de duras críticas de lideranças de produtores rurais e de pesquisadores por ter perdido, segundo eles, a relevância na pesquisa aplicada.

Transportadoras beneficiadas

Em meio às polêmicas sobre a bolsa caminhoneiro, a Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 20, uma série de medidas que beneficiam principalmente as transportadoras. O projeto permite que o setor de transporte pague menos impostos e prevê até alíquota zero em tributos como IPI e PIS/Cofins para a renovação da frota de caminhões. O texto ainda precisa passar pelo Senado.

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