Efeito Trump

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Serviços com nova queda

Com o recuo de 0,3% no volume de serviços de agosto para setembro, o setor já acumula queda de 4,7% nos primeiros nove meses do ano. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam, porém, que a receita nominal dos serviços cresceu 0,4% no mesmo período (janeiro/setembro). Os dados indicam, ainda, que o volume dos serviços já havia caído 1,4% em agosto frente a julho, que, por sua vez, fechou com crescimento de 0,6%. No acumulado dos últimos 12 meses a queda dos serviços é ainda maior: de 5%.

Compras de Natal

Dos trabalhadores que recebem o 13º salário, 52,9% pretende gastar pelo menos parte do salário com compras de Natal, segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todas as capitais do país. Desse total, 60% é do sexo masculino. Entre os entrevistados que recebem 13º salário, 27%, não vão usá-lo com compras e presentes; 7,5%, vão gastar tudo em presentes e comemorações; 3,3%, vão gastar tudo em compras, e 20,1% não sabem ainda o que farão. O levantamento mostrou que 41% dos entrevistados farão bicos para aumentar a renda e comprar presentes.

Percentual de devedores

Em outubro, cresceu em 0,21% o número de consumidores inscritos nos cadastros de inadimplentes no país na comparação com o mesmo mês de 2015. Este foi o menor avanço para os meses de outubro registrado nos últimos cinco anos segundo levantamento do SPC Brasil e da CNDL. Na comparação com setembro deste ano, o número de inadimplentes caiu 0,60%. Segundo o levantamento, há atualmente cerca de 58,7 milhões de brasileiros com contas atrasadas. No acumulado dos últimos 12 meses, cerca de 1,1 milhão de consumidores deixaram de pagar alguma conta e tiveram o nome inscrito em listas de restrição ao crédito.

Mercado gastronômico

O mercado da alimentação fora do lar, que engloba restaurantes e bares, já se mostrou um dos mais fortes da economia brasileira, e atualmente arrebata cada vez mais empreendedores. De acordo com o Sebrae, três  em cada dez brasileiros que perdem o emprego não voltam ao mercado de trabalho formal, e passam a utilizar indenizações e fundo de garantia para investir no seu próprio negócio. O segmento faturou R$ 60 bilhões em 2015 e tem crescimento previsto para 7,7% ainda neste ano, segundo o Instituto Food Service Brasil (IFB).

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O ramo da gastronomia é sempre um atrativo para novos empreendedores e para aqueles que desejam expandir os seus negócios. Como um grande incentivo para os empresários e futuros empreendedores, as feiras de negócios tem se mostrado cada vez mais eficientes no meio que atuam desde o marketing de relacionamento até a escolha dos fornecedores.

Efeito Trump

O impacto da eleição de Donald Trump sobre a economia brasileira não se limita ao dólar, acumulando alta de 8% até o último dia 15. A escolha do novo presidente dos Estados Unidos criou uma nuvem de incerteza sobre a maior economia do mundo e cada vez mais analistas apostam que a queda do juro no Brasil será mais lenta que o imaginado inicialmente. Além disso, economistas acreditam que a recessão brasileira será ainda mais profunda em 2016 e a tão esperada recuperação de 2017, menos intensa.

Os maiores juros

No ranking das maiores taxas de juros da América Latina, o Brasil ganha disparado. Um levantamento feito pela Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) com seis vizinhos latinos mostra que a taxa cobrada no rotativo do cartão de crédito é dez vezes maior no Brasil que no segundo colocado, que é o Peru. Lá, os juros médios cobrados do consumidor que entra no rotativo do cartão são de 43,7% ao ano, contra 436% no Brasil.

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Na Argentina, onde a inflação está na casa de 40% ao ano, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito são de, no máximo, 43,29% ao ano, segundo os dados da Proteste. Já na Venezuela, que vive uma intensa crise econômica, há limites máximos estabelecidos: o juro no cartão não pode ultrapassar 29% ao ano. Segundo a economista da Proteste, Renata Pedro, responsável pelo levantamento, é praticamente impossível pagar o rotativo do cartão no Brasil: “mesmo sendo um crédito pré-aprovado, não deveria haver taxas tão abusivas”, avalia.

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