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E tudo começou com ele
Linha do tempo
“Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval”. (Vinícius de Moraes)
“O povo toma pileques de ilusão com futebol e carnaval São estas as suas duas fontes de sonho”. (Carlos Drummond de Andrade)
“Alegria é um bloco de carnaval que não liga se não é fevereiro. (Adriana Falcão)
“Fantasia é um troço que o cara tira no carnaval”. (João Bosco)
“O carnaval do Rio é o carnaval da beleza. E, diferente do que os críticos gostam de dizer, um ano nunca é igual ao que passou”. (Caetano Veloso)
“O carnaval é basicamente um movimento diluidor da rebeldia”. (Affonso Romano de Sant’Anna)
E tudo começou com ele
Dioniso – é na antiga religião grega o deus dos ciclos vitais, das festas. Era também associado às festas e atividades relacionadas ao prazer material, do vinho, da insânia, do teatro, dos ritos religiosos . Dionísio era o deus do vinho, pois possuía os conhecimentos e segredos do plantio e colheita da uva.
Foi o último deus aceito no Olimpo, filho de Zeus e da princesa Semele; também foi o único olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica. Era casado com Ariadne. Dioniso era representado nas cidades gregas como o protetor dos que não pertencem à sociedade convencional e, portanto, simboliza tudo o que é caótico, perigoso e inesperado, tudo que escapa da razão humana e que só pode ser atribuída à ação imprevisível dos deuses. Nas pinturas e esculturas aparecia como um jovem belo, de cabelos longos, quase sempre alegre, efeito da embriaguez por vinho. Em muitas representações, aparece segurando um cacho de uva ou uma taça de vinho. Quando não aparece nu, está coberto por um manto feito de pele de leopardo ou leão. O culto a Dionísio ocorreu em várias regiões da Grécia Antiga, chegando até Creta. Eram grandes festas ou encenações teatrais. A alegria, os prazeres da vida e os efeitos do vinho eram temas recorrentes nas festividades dionisíacas.
Pratique o ócio neste carnaval
As pessoas precisam se libertar dos conceitos tradicionais de trabalho e diversão como antagônicos. Devem buscar um equilíbrio entre as relações profissionais e as necessidades pessoais e emocionais, que é a essência do conceito de ócio criativo. Não é fácil atingir essa harmonia nos dias atuais, embora seja humanamente possível, e deveras importante. O professor e historiador Leandro Karnal afirma: “O ócio criativo é fundamental para se poder trabalhar. Cada vez mais nós estamos workaholics, cada vez mais imersos em atividades que exigem a nossa atenção imediata, prática, cronológica. Isto nos torna pessoas cada vez menos produtivas. É preciso o ócio criativo, no sentido da capacidade de pensar, ter ideias, estabelecer estratégias, dar passos seguintes, o que é diferente de se viver imerso nesse oceano de ações cotidianas.” Aproveite o carnaval como quiser e seja feliz!
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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