Descrença aumenta

sexta-feira, 06 de julho de 2018

Descrença aumenta

A confiança do consumidor em junho foi a pior em dois anos, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) registrou queda de 3,8% na passagem de maio para junho, atingindo 98,3 pontos.

****

A queda de junho é a maior em dois anos, desde abril de 2016, quando o Inec ficou em 97,5 pontos. A média histórica do indicador é 107,8 pontos. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores. O ápice do Inec ocorreu em outubro de 2010, quando alcançou 120,7 pontos.

Servidores públicos

De 2014 para 2017, o número de pessoas ocupadas nas administrações diretas e indiretas dos estados e do Distrito Federal diminuiu 5%, passando de 3,173 milhões para 3,016 milhões no período. O número corresponde a 2% da população com 18 anos ou mais. O maior percentual de funcionários públicos está no Acre, com 6,8% das pessoas ocupadas trabalhando no setor público, seguido de Roraima, com 6,2%, e Amapá, com 6%, além do DF, que tem 6,1%. Na outra ponta, Maranhão e Ceará têm 1,2% das pessoas ocupadas no setor público.

********

Os dados estão no Perfil dos Estados Brasileiros 2017 (Estadic), resultado da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais, que foi respondida pelos governos dos estados e do Distrito Federal, e divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este ano, foram enfocados os temas recursos humanos, habitação, transporte, agropecuária e meio ambiente.

Participação feminina

Enquanto 4.908 homens administram cidades no Brasil, apenas 662 mulheres têm a mesma função - e a participação delas caiu em 2017. Os dados são do IBGE, que divulgou esta semana o Perfil dos Municípios Brasileiros. Em 2017, ano em que novos gestores municipais tomaram posse, 88,1% dos prefeitos do Brasil eram homens, e 11,9%, mulheres. O percentual da participação feminina era maior em 2013, quando atingiu 12,1%.

******

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste tem a maior presença de prefeitas, que governam 16,3% de seus municípios. Em 2013, o percentual era de 16,5%. Os menores percentuais estão no Sul (8%) e no Sudeste (8,8%). No Centro-Oeste, 13,3% dos municípios têm mulheres à frente de sua gestão. 

Sem casa para morar

Das 25 unidades da federação que possuem Plano Estadual de Habitação, apenas cinco estados preveem a aquisição de unidades habitacionais entre as ações e programas. Do total, sete oferecem material de construção, sete ofertam lotes e 17 concedem aluguel social. A melhoria de unidades habitacionais está prevista em 16 estados, a regularização fundiária em 20 e a urbanização de assentamentos está entre as ações de 12 unidades da federação.

******

É o que mostra o Perfil dos Estados Brasileiros 2017, divulgada pelo IBGE na quarta-feira, 4. Este ano o levantamento reuniu dados de recursos humanos, habitação, transporte, agropecuária e meio ambiente para consolidar um “sistema avançado de informações sobre governos, descentralização, federalismo, gestão e políticas públicas no Brasil”, segundo o IBGE.

Impostômetro nas alturas

O impostômetro chegou à marca de R$ 1,2 trilhão por volta das 11h de ontem, 5. O valor poderia comprar seis milhões de apartamentos pelo programa Minha Casa Minha Vida. O dispostivo foi criado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) em 2005 e mede o valor de impostos, taxas e contribuições que o brasileiro paga por ano. A cada ano, a quantia aumenta: os R$ 1,2 trilhão foram alcançados 16 dias antes do ano passado, valor que compreende a tributação paga de 1º de janeiro a 5 de julho deste ano. 

Agora só em 2019

O projeto de lei que autoriza a privatização da Eletrobras será analisado depois das eleições de outubro, após a eleição do próximo presidente da República, disse na quarta-feira, 4, o relator da proposta na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). O parlamentar já apresentou seu relatório na comissão onde tramita a proposta desde maio, mas ainda não analisou as emendas apresentadas pelos parlamentares no colegiado.

TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.