Crescimento da indústria

sexta-feira, 02 de fevereiro de 2018

Crescimento da indústria

Após três anos de quedas consecutivas, a produção industrial brasileira fechou o ano passado com crescimento acumulado de 2,5%, na comparação com 2016, puxada pelo setor automotivo. Este é o primeiro resultado anual positivo desde 2013, quando a indústria fechou com expansão de 2,1%, e o maior desde 2010, ano em que a indústria teve o recorde de 10,2% de crescimento.

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Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou também o resultado mensal do último mês de 2017: o parque fabril do país fechou dezembro com crescimento de 2,8% em relação a novembro, na série livre de influências sazonais.

Celulares diminuem

O número de linhas telefônicas móveis (celular) no Brasil registrou uma redução de 7.578.808 em 2017, uma queda de 3,11%, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês de dezembro, em relação ao mês anterior, o serviço móvel pessoal apresentou uma queda de 1,09%, com menos 2.603.234 linhas em funcionamento.

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De acordo com a agência, o país fechou o ano com 236.488.548 linhas em operação. Desse total, 148.509.361 são pré-pagas e 87.979.187 são pós-pagas. Em 12 meses, foi registrada uma redução de 9,83% nas linhas pré-pagas, que fecharam o ano com uma diminuição de 16.190.210 linhas. Nos pós-pago, entretanto, foi registrado aumento de 10,85%, com a adição de 8.611.402 linhas.

Dívidas em atraso

As empresas inadimplentes cresceram 5,35% em 2017,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). As dívidas em atraso tiveram alta de 3,64% na comparação anual. Por regiões, no Sudeste, o número de empresas negativadas na comparação anual avançou mais do que em outras regiões: a alta foi de 7,37%. Em seguida, aparecem o Sul (3,18%), o Centro-Oeste (2,99%), o Nordeste (2,61%) e o Norte (2,23%). O Sudeste concentra a maior parte do número de empresas negativadas, com 46,14% do total.

Reforma na balança

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que se a reforma da Previdência não for votada este mês não irá mais colocar o assunto em pauta. "Sem a reforma sabemos o que vai acontecer com o Brasil, mas não vou ficar nessa agenda a vida inteira. Não dá para carregar isso além deste mês. Votou em fevereiro, votou. Não votou, será a agenda da eleição, do próximo presidente. Vamos ver quem vai enfrentar o tema de forma transparente, de forma aberta", afirmou. A declaração vai contra o que defendem deputados aliados do governo, que pretendem levar a reforma a voto mesmo com o risco de derrota.

Lucro do Bradesco

O Bradesco anunciou lucro líquido contábil de R$ 3,793 bilhões no quarto trimestre de 2017, uma alta de 31% em relação aos três meses anteriores. Frente ao mesmo período de 2016, os ganhos sofreram uma alta de 5,5%. Em 2017, o lucro da instituição financeira diminuiu na comparação com o ano anterior, ao passar de R$ 15,08 bilhões para R$ 14,65 bilhões: uma diferença de 3%.

Desvio de recursos

A Polícia Federal informou que dará início a uma série de ações investigativas com o objetivo de “esclarecer a suposta atuação de uma organização criminosa especializada no desvio de recursos previdenciários do Fundo Postalis”, o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos. Em nota, a PF informou que as ações estão no âmbito da Operação Pausare e serão feitas em São Paulo, no Rio de Janeiro, Distrito Federal e em Alagoas.

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Ainda segundo a nota, a operação foi deflagrada depois que o Ministério Público Federal encaminhou à PF auditorias de órgãos de controle que teriam identificado “má gestão, irregularidades e impropriedades” na aplicação dos recursos do Postalis, o que teria contribuído para o déficit de aproximadamente R$ 6 bilhões do fundo.

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