Consumismo infantil

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Varejo em queda
Os indicadores do comércio varejista fecharam agosto com quedas tanto no volume de vendas (-0,6%), quanto na receita nominal do setor (-0,5%), em comparação a julho, na série com ajuste sazonal. O balanço faz parte da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a queda de agosto, as vendas do comércio fecharam os primeiros oito meses do ano com queda acumulada de 6,6%, enquanto a receita nominal fechou com expansão de 5,1%, comparativamente aos primeiros oito meses do ano passado.

Consumismo infantil 
Em homenagem ao dia do Consumo Consciente, comemorado no último sábado, 15, o Ministério do Meio Ambiente incentiva uma maior conscientização sobre o consumismo infantil, propondo novos comportamentos desde a infância e apontando como pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças. O Departamento de Produção e Consumo Sustentável do ministério destaca que o consumo consciente deve ser estimulado desde muito cedo com as crianças. A compreensão de que se pode viver e ser feliz com menos e sem apego aos bens materiais, evitando assim o consumismo, é um ato de formação do indivíduo para a cidadania ambiental. 
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Para auxiliar na formação de uma nova geração de consumidores, foi lançado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, uma versão do Código de Defesa do Consumidor para o público infantil. A publicação trata dos impactos do consumo. A edição aponta a necessidade da economia de energia e água, da reflexão sobre as compras desenfreadas e o desperdício de alimentos. A versão infantil do código cita que para fabricar uma calça jeans são necessários 11 mil litros de água, sugerindo que se analise a real necessidade de comprar um jeans novo antes de usar bem o antigo.

Opção turística
Os acampamentos (campings) são mais uma opção de turismo que o Brasil oferece para quem gosta de explorar a natureza. O viajante pode desfrutar da biodiversidade do destino e contemplar a beleza das paisagens dos biomas brasileiros. O Brasil conta atualmente com 40 acampamentos turísticos registrados no Cadastur, sistema de cadastro do Ministério do Turismo com pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor. O cadastro garante que a empresa está apta a prestar o serviço.

Bem-estar urbano
Com o propósito de oferecer mais um instrumento para avaliação e formulação de políticas públicas dos municípios brasileiros, foi lançado o Índice de Bem-Estar Urbano dos Municípios Brasileiros (Ibeu-Municipal), organizado pelo INCT Observatório das Metrópoles, vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O documento apresenta um levantamento inédito sobre as condições urbanas dos 5.565 municípios, a partir da análise de dimensões como mobilidade, condições ambientais urbanas e habitacionais, atendimentos de serviços coletivos e infraestrutura.
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O Ibeu-Municipal mostra que entre os maiores desafios do Brasil estão a infraestrutura e os serviços coletivos. Ao avaliar o atendimento adequado de água e esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia, mais de 50% dos municípios estão em condições ruins nesses serviços. Grande parte dos municípios (91,5%) apresentou níveis ruins e muito ruins de infraestrutura urbana (pavimentação, calçamento, iluminação pública, entre outros), 2.579 correspondendo como ruins (46,3%) e 2.516 como muito ruins (45,2%).

O salto do e-commerce
Pesquisa do Google mostra que o comércio eletrônico deve dobrar sua participação no faturamento do varejo até 2021, crescendo em média 12,4% ao ano. Isso representa que as vendas vão dobrar em cinco anos, chegando a R$ 85 bilhões. A participação deve pular de 5,4% em 2016 para 9,5% em 2021. Um dos fatores para o crescimento da receita do e-commerce virá de novos consumidores virtuais. Segundo a pesquisa, nos próximos cinco anos, mais 27 milhões de pessoas irão fazer sua primeira compra online, totalizando 67,4 milhões. Isso irá representar 44% dos internautas em 2021, segundo o estudo.
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O levantamento foi realizado com cerca de 4.500 pessoas de 16 a 75 anos. Cada uma respondeu a questões sobre três categorias de produtos que foram, aleatoriamente, selecionadas com base nas compras realizadas nos últimos três meses, online ou offline, pelo menos em uma das 14 categorias do estudo: roupas e acessórios, calçados, móveis, beleza e cosméticos, livros, eletroportáteis, eletrodomésticos, artigos e roupas esportivas, televisores, computadores e periféricos, equipamentos de áudio e vídeo, tablets, smartphones e alimentos e bebidas.

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