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Confiança recua
Confiança recua
O Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 1,7 ponto este mês. O indicador recuou de 68,8 pontos em fevereiro para 67,1 pontos (em uma escala de zero a 200). A queda foi provocada principalmente pela piora da avaliação dos empresários do comércio em relação ao futuro, já que o Índice de Expectativas caiu dois pontos. O principal responsável pela queda do Índice de Expectativas foi o componente que capta o grau de otimismo em relação às vendas nos três meses seguintes e que diminuiu 2,5 pontos em relação a fevereiro.
Consumidor insatisfeito
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a cair (1,4 ponto) este mês, depois de duas altas consecutivas. O indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas atingiu 67,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Antes, ele estava em 68,5 pontos. A queda foi influenciada principalmente pela piora da percepção dos consumidores em relação ao momento atual. O grau da satisfação com a situação financeira atual da família foi o componente que mais contribuiu para a queda do ICC, ao recuar 4,7 pontos, atingindo 61 pontos, também um patamar mínimo histórico. O Índice de Expectativas, que mede o otimismo em relação aos próximos meses, recuou 0,4 ponto e atingiu 69 pontos.
Casa própria mais cara
O aumento de juros para novos financiamentos de imóveis anunciado esta semana pela Caixa Econômica Federal fará as prestações subir de R$ 125 até R$ 1.019, dependendo do valor do imóvel e do tipo de relacionamento do mutuário com o banco. O levantamento foi divulgado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) após o anúncio das novas taxas pelo banco. Os valores só valem para contratos assinados desde o último dia 24. Quem fechou negócio antes dessa data continuará a pagar as prestações antigas.
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Para o financiamento de imóveis de R$ 300 mil pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) com a tabela price (prestações fixas), as prestações subirão de R$ 156,47 a R$ 266,48. As taxas para essas linhas, que estavam entre 9,3% e 9,9% ao ano, passaram para uma faixa entre 10% e 11,22% ao ano. Em nota, a Caixa informou que o reajuste das taxas do SFH e do SFI é “decorrente de alinhamento ao atual cenário econômico”. As taxas de juros dos financiamentos habitacionais com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço não sofreram alteração.
Carros em baixa
A indústria automobilística deve retomar o crescimento a partir do quarto trimestre deste ano, com a expectativa de melhora da economia, estima Luiz Moan Yabiku Júnior, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Torço para que as questões sejam rapidamente resolvidas e que parem de contaminar a economia, sem partidarismo, sem ideologia. Todos nós temos que pensar no país”, declarou durante o 7º Fórum da Indústria Automobilística, na capital paulista. Os resultados de vendas absolutas no mês de março ficaram abaixo da expectativa com o agravamento da crise econômica, afirmou. Segundo ele, o setor deverá fechar com 20% a 25% de aumento em relação a fevereiro. A projeção de crescimento de 8,1% nas exportações está mantida.
Páscoa ruim
O comércio faturou 9,6% a menos na Páscoa deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da empresa de consultoria Serasa Experian. Os dados, colhidos entre os últimos dias 21 e 27, representam o pior desempenho da série, iniciada em 2007. Ao considerar apenas o fim de semana da Páscoa (últimos dias 25 a 27), a queda alcançou 9,9% em relação aos mesmos dias de 2015. Economistas da Serasa avaliam que o aprofundamento da recessão econômica, o desemprego em trajetória de elevação e a queda do poder de compra dos consumidores devido à inflação provocaram os resultados negativos.
Imposto de Renda em sete lotes
A restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015, será efetuada em sete lotes, no período de junho a dezembro deste ano. A informação foi publicada ontem, 29, no Diário Oficial da União. Segundo a Receita Federal, as restituições serão priorizadas pela ordem de entrega da declaração. O valor a restituir será colocado à disposição do contribuinte na agência bancária indicada na declaração. O primeiro lote será liberado no dia 15 de junho. Nos meses seguintes até setembro, o dia da liberação também será 15. Em outubro, será no dia 17, em novembro, 16 e em dezembro, dia 15.
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