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Confiança aumentou
Confiança aumentou
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 3,5 pontos de abril para maio, ao passar de 64,4 para 67,9 pontos. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgados ontem, 24, pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes. O resultado de maio do ICC reverte o resultado negativo de 2,7 pontos de abril para março. Em relação a fevereiro, a queda foi de 1,4 ponto.
Cheques sem fundos
Em abril, 2,38% dos cheques foram devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos. O número representa uma queda em relação a março, quando o percentual foi de 2,66%, mas é o maior patamar de devoluções em um mês de abril desde 1991, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foram 1,1 milhão de cheques devolvidos e 47 milhões de cheques compensados no mês. Em abril de 2015, o percentual de devoluções havia sido de 2,26%, com 1,2 milhão de cheques devolvidos e 56,1 milhões compensados. Nos primeiros quatro meses do ano, a liderança de devoluções de cheques foi da região norte, com 4,67% no período. O sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções entre janeiro e abril de 2016: 1,97%. Na região nordeste foram 4,75% de cheques devolvidos, na região sul foram 2,01% e no Centro-Oeste, 3,06%.
Voos recuaram
A demanda por viagens domésticas no setor de aviação recuou 12,2% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já a oferta teve queda de 10,3% no mesmo período. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Segundo a associação, este foi o pior desempenho mensal da demanda doméstica desde fevereiro de 2013 e o pior desempenho para um mês de abril desde 2012. As viagens domésticas no mês de abril totalizaram 6,8 milhões, o que significou queda de 12% em comparação a 2015. Esse foi o pior resultado mensal desde fevereiro de 2013.
Endividados são 58,7%
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que, este mês, 58,7% das famílias estão endividadas. O resultado representa uma queda em relação aos 59,6% registrados em abril, como também em relação aos 62,4% registrados em maio de 2015. A pesquisa, no entanto, aponta que houve piora nos indicadores de inadimplência. O número de famílias endividadas ou com contas em atraso aumentou, na comparação mensal, de 23,2% em abril para 23,7% do total, bem como na comparação com maio de 2015, quando o índice estava em 21,1%. Já as famílias que declararam que permaneceriam inadimplentes também aumentaram em ambas as bases de comparação, chegando a 9% em maio, ante 8,2% em abril e 7,4% em maio de 2015.
Cachaça em alta
O interior do Rio de Janeiro produz 700 mil litros de cachaça por ano. Segundo dados da Associação dos Produtores de Cachaça do estado (Apacerj), 14% da produção no Brasil é enviada para exportação, e o estado responde por 8% deste segmento. No setor turístico, a Rota da Cachaça, que reúne 15 municípios das regiões do Médio Paraíba e Centro-Sul Fluminense, valorizou o produtor local com a criação de circuito de visitação. “Somos parceiros dos produtores, e trabalhamos a inserção da rota no leque de atrações turísticas do interior”, disse o secretário de Turismo, Nilo Sérgio Felix.
Nível superior em baixa
Os administradores de empresas estão entre os profissionais com nível superior que mais perderam emprego entre março do ano passado e o mesmo mês deste ano: foram 26,2 mil demissões. Na sequência, estão professores de ensino superior (21 mil demitidos), engenheiros civis (17,6 mil), programadores e avaliadores de ensino (17,6 mil) e advogados (10,6 mil). Os números fazem parte de um levantamento produzido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
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Desde o início de 2015, o emprego com carteira assinada já acumulou o corte líquido de 1,86 milhão de vagas formais no país, provocando uma retração de 4,5% no emprego, levando o atual estoque de trabalhadores celetistas ao mesmo nível de junho de 2012 (39,4 milhões). Nos 12 meses encerrados em março de 2016, as demissões de trabalhadores com nível superior e carteira assinada avançaram 10,8%, contra uma variação de -7% na média do mercado de trabalho.
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