Compras online

sábado, 06 de agosto de 2016

Fuga da poupança                       

Os saques na poupança superaram os depósitos pelo sétimo mês seguido. A retirada líquida (descontados depósitos) ficou em R$ 1,115 bilhão, em julho, informou o Banco Central (BC). O resultado negativo foi, porém, menor do que o do mesmo mês de 2015: R$ 2,453 bilhões. Esta também foi a menor retirada líquida registrada neste ano. Desde janeiro de 2015, o único mês em que a poupança teve resultado positivo (mais depósitos do que saques) foi dezembro de 2015 (R$ 4,789 bilhões). De janeiro a julho deste ano, a retirada chegou a R$ 43,721 bilhões.

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Os saques na poupança chegaram a R$ 160,853 bilhões, em julho, e a R$ 1,145 trilhão nos sete meses do ano, superando os depósitos, que ficaram em R$ 159,737 bilhões e R$ 1,101 trilhão, respectivamente. O saldo total nas contas ficou em R$ 641,297 bilhões, em julho, com os rendimentos creditados nas cadernetas no total de R$ 4,189 bilhões.

Compras online

Um estudo da consultoria Accenture, que ouviu 770 consumidores brasileiros e 19 varejistas do país, confirma uma tendência crescente do uso do smartphone nas compras online. A consultoria mostra que 61% dos consumidores usaram smartphones mais frequentemente no ano passado para procurar o que queriam, 44% esperam adquirir mais produtos via smartphones este ano e 63% consideram fácil comprar com o aparelho. Em contrapartida, somente 31% dos varejistas possuem aplicativos para celulares com capacidade de executar compras. De forma geral, os consumidores estão solicitando mais de seus smartphones enquanto compram em lojas físicas: dos entrevistados, 56% disseram que gostariam de receber promoções em tempo real, estando dispostos a fornecer informações pessoais para isso.

Reação positiva

O Banco Central revelou no seu Boletim Regional uma avaliação mais positiva em relação à economia brasileira. Na parte que trata do cenário nacional, o documento afirma que o país se manteve em recessão no primeiro semestre deste ano, mas que nos meses mais recentes os impactos negativos desse cenário sobre os gastos com investimentos e consumo apresentaram relativa acomodação, evidenciada na evolução dos principais indicadores econômicos.

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Segundo o BC, a melhora na confiança é favorecida pelos efeitos positivos do ajuste macroeconômico em curso e pela menor influência de eventos não econômicos, recorrentes nos últimos dois anos. Nesse contexto, o índice de atividade econômica do BC (IBC-BR) recuou 1% na margem no trimestre encerrado em maio, uma retração significativamente inferior à registrada em trimestres anteriores, considerados os dados dessazonalizados.

Mais carros

A quantidade de veículos produzidos no país subiu de 181,4 mil em junho para 189,9 mil automóveis no mês seguinte, o melhor resultado já registrado em 2016. A variação foi de 4,7%. Os dados foram divulgados pela associação de montadoras Anfavea. No acumulado do ano já foram fabricados 1,2 milhão de unidades. As vendas de veículos novos também tiveram elevação: 181,4 mil novos carros foram emplacados julho, o que corresponde a um aumento de 5,6% na comparação com o mês anterior. Entre os veículos leves, usados para fins comerciais e para transporte de passageiros também houve um crescimento na quantidade de registros. Em junho, a frota era de 143.866 carros. No mês passado, passou para 150.802 automóveis, o que representa 4,8% a mais de veículos nas ruas. Em julho, a indústria automobilística fechou o período com 126.814 postos de trabalho.

Saúde popular

O Ministério da Saúde criou grupo de trabalho para discutir e elaborar o projeto de um plano de saúde acessível à população. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União e entrou em vigor nesta sexta-feira, 5, data em que se celebrou o Dia Nacional da Saúde. A criação de uma espécie de plano de saúde popular, com custos menores, é defendida pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em uma tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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A proposta de Barros consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória. A adesão a esse tipo de plano seria voluntária. Atualmente, a ANS, órgão responsável por regular o setor de planos de saúde, tem um rol de procedimentos obrigatórios que todas as empresas devem oferecer aos clientes.

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