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Comércio tem queda
Comércio tem queda
O movimento no comércio caiu 0,5% em todo o país em maio em relação a abril, segundo levantamento da Serasa Experian. Em comparação com maio do ano passado, a queda foi de 8,3%. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, a retração foi de 8,7% em relação ao mesmo período de 2015. A Serasa atribui a queda da atividade do varejo em maio à contínua elevação das taxas de desemprego e às restrições ao crédito. “O nível ainda deprimido do grau de confiança dos consumidores contribui também para manter contido o movimento dos consumidores nas lojas”, acrescenta a consultoria em nota.
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O único setor do comércio que registrou alta em maio em comparação com abril foi o de combustíveis e lubrificantes, com elevação de 0,6% no nível de atividade. O setor de supermercados, alimentos e bebidas registrou retração de 7,6% no movimento do período, o de móveis e eletroeletrônicos, queda de 14,3%; de materiais de construção, 5,8% e o de veículos e autopeças, 18,4%.
Inflação sobe
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA voltou a subir, fechando o mês de maio em 0,78%, resultado 0,17 ponto percentual superior ao de abril, que foi de 0,61%. Esta é a taxa mais elevada para os meses de maio desde 2008, quando atingiu 0,79%. Os dados relativos ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Com a alta de maio, o IPCA passa a acumular variação de 4,05% nos primeiros cinco meses do ano. O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 9,32%. No grupo alimentação e bebidas (0,78%), os preços continuaram a subir, embora menos do que em abril, quando a variação foi a 1,09%. Vários produtos tiveram aumentos significativos, a exemplo da batata-inglesa, que ficou 19,12% mais cara de abril para maio e já acumula alta de 50,91% neste ano. Dos principais alimentos em alta neste ano encontram-se a cebola (31,29%); feijão (37,44%); manteiga (35,22%); leite longa vida (15,02%); alho (31,48%) e a farinha de mandioca (33,47%).
Rio atrai mais
São Paulo caiu e o Rio de Janeiro subiu na edição 2016 do "ranking de cidades globais" elaborado pela consultoria americana A.T. Kearney. O relatório mede a capacidade atual das cidades de atraírem capital, pessoas e ideias. Neste ano, foram avaliadas 125 cidades. A capital paulista ficou no 34º lugar, abaixo da 32ª posição do ano passado, enquanto a representante fluminense subiu para o 50º posto. Em 2015, ela apareceu na 53ª colocação. No ranking ainda aparecem mais quatro capitais: Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife. Das 14 cidades latino-americanas no ranking, a mais bem classificada é Buenos Aires, na Argentina. Pela primeira vez desde que a pesquisa começou, em 2008, Londres superou Nova York, ficando em primeiro lugar no ranking global. Nas posições seguintes aparecem Paris, Tóquio e Hong Kong.
PIS/Pasep: pagamentos até dia 30
O Ministério do Trabalho calcula que dois milhões de trabalhadores ainda não sacaram o PIS/Pasep (Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) referentes a 2015. O dinheiro estará disponível até o próximo dia 30. O abono equivale ao valor de um mínimo, vigente na data de pagamento (R$ 880) e pode ser retirado nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. O Ministério informou também que os benefícios que ainda não foram sacados somam R$ 1,7 bilhão. Têm direito ao abono pessoas cadastradas no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; com remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano-base de atribuição do benefício; e que exerceram atividade remunerada durante pelo menos 30 dias.
Comperj reivindicado
A retomada das obras de todos os estabelecimentos que prestam serviços à Petrobras, como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), além do pagamento de indenização aos trabalhadores que perderam o emprego devido à crise na estatal foi defendida pelos integrantes do grupo SOS Emprego. O movimento apresentou uma série de reivindicações à Comissão de Trabalho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro na terça-feira, 7.
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A pauta do grupo SOS Emprego inclui a redução do número de horas de trabalho, sem diminuir o salário dos funcionários, visando a criação de novos postos de emprego. Para valorizar a mão de obra local, o grupo propõe também que 70% dos postos de trabalho do Rio sejam destinados aos moradores fluminenses. Desde 2014 cerca de 27 mil trabalhadores foram demitidos do Comperj. As obras do complexo estão suspensas desde o ano passado e o prazo de conclusão passou de 2017 para 2023. Inicialmente, o projeto previa a construção de uma refinaria e um polo petroquímico. A Petrobrás já gastou US$ 14 bilhões com o Comperj.
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