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Cheque especial
Cheque especial
A taxa de juros do cheque especial caiu em maio, de acordo com dados do Banco Central. A taxa chegou a 311,9% ao ano, com redução de 9,1 pontos percentuais em relação a abril. A taxa do rotativo do cartão de crédito também caiu, ao chegar a 243% ao ano em maio, com recuo de 5,1 pontos percentuais em relação a abril. Essa é a taxa para quem paga pelo menos o valor mínimo da fatura do cartão em dia. Em abril, os bancos anunciaram mudanças no cheque especial, mas as novas regras só valem a partir de julho.
Saques do PIS/Pasep
Na primeira semana do novo cronograma de saques de contas inativas do PIS/Pasep foram sacados R$ 792,4 milhões, informou o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. A pasta ressalta que a medida tem potencial para injetar R$ 39,3 bilhões na economia, considerando os públicos de todas as idades, com impacto potencial no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,55 ponto percentual.
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A primeira etapa deste calendário de saques termina amanhã, 29. Quem não sacar neste período, somente poderá receber o recurso a partir de agosto, recebendo os valores referentes à remuneração do fundo dos meses de junho e julho. Em julho, haverá pausa operacional do Fundo PIS/Pasep.
Reajuste dos planos de saúde
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou ontem, 27, a decisão que autoriza reajuste de até 10% no valor dos planos de saúde individuais para o período entre maio de 2018 e abril de 2019.
O aumento no valor dos planos foi autorizado na última sexta-feira, 22, pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que derrubou decisão liminar provisória da Justiça Federal em São Paulo que limitava esse reajuste para até 5,72%.
Desconto do Diesel
O Ministério da Justiça notificou as distribuidoras Petrobras, Ipiranga, Raízen, Alesat, Ciapetro, Royal Fic e Zema para que esclareçam a suposta ausência de repasse integral do desconto na comercialização de diesel aos postos de combustíveis. A concessão do desconto de R$ 0,46 no litro do diesel foi uma das medidas adotadas pelo governo federal na negociação com caminhoneiros para encerrar a greve da categoria no fim de maio. Em nota divulgada ontem, 27, o ministério informa que a ouvidoria do órgão recebeu 98 denúncias de postos dando conta de que as distribuidoras não estavam transferindo o desconto fornecido pelo governo.
Confiança cai
O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getúlio Vargas caiu três pontos de maio para junho e atingiu 89,6 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos. Com o resultado, o indicador retornou para o nível registrado em setembro de 2017. O Índice de Situação Atual, que mede a opinião dos empresários em relação ao momento presente, caiu 2,2 pontos e atingiu 87,2 pontos – menor nível desde dezembro de 2017 (85,6 pontos).
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O Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação aos próximos meses, caiu ainda mais: 3,8 pontos. Com isso, esse subíndice chegou a 92,4 pontos, o menor valor desde agosto de 2017 (89,6 pontos).
A crise da Dolly
A empresa de refrigerantes Dolly entrou com um pedido de recuperação na justiça paulista. Sem poder operar as próprias contas bancárias, a empresa não está conseguindo cumprir seus compromissos. Esta foi a única forma que restou para impedir a falência imposta pela Justiça Federal de São Bernardo do Campo. A Justiça bloqueou as contas bancárias relacionadas à empresa e ao empresário Laerte Codonho, dono da Dolly. O executivo é suspeito dos crimes de fraude fiscal continuada, sonegação, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Investigadores estimam que as fraudes praticadas pelo empresário tenham gerado um prejuízo de R$ 4 bilhões ao longo de 20 anos.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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