Caixa dobra financiamentos

terça-feira, 19 de julho de 2016

Caixa dobra financiamentos

A partir da próxima segunda-feira, 25, os mutuários da Caixa Econômica Federal poderão financiar imóveis de até R$ 3 milhões, o dobro do limite de financiamento em vigor até agora, de R$ 1,5 milhão. A mudança afeta somente operações de crédito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Essa modalidade de crédito financia imóveis mais caros, sem emprestar dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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Além de aumentar o limite de crédito, a Caixa anunciou que passará a financiar uma parcela maior do valor dos imóveis por meio do SFI. A cota de financiamento para imóveis usados subiu de 60% para 70% do valor total. Para a compra de imóvel novo, construção em terreno próprio, aquisição de terrenos e reforma ou ampliação, a cota passou de 70% para 80%.

Expectativa melhora

A expectativa dos empresários da indústria melhorou pelo segundo mês seguido, revelou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a Sondagem Industrial, o Índice de Expectativa de Demanda, que mede se os empresários esperam que a demanda aumente nos próximos seis meses, atingiu 52,9 pontos. Índices acima de 50 pontos indicam otimismo. O índice de expectativa de emprego ficou em 46,4 pontos em julho. Desde abril de 2014, o indicador está abaixo de 50 pontos, mas o índice atingiu o melhor nível desde janeiro de 2015, quando tinha registrado 46,7 pontos. De acordo com a CNI, o levantamento indica que os empresários começaram a ficar otimistas em relação ao segundo semestre, apesar da atividade industrial ainda fraca.

Desemprego preocupa

O medo do desemprego entre os brasileiros alcançou, em junho, o maior nível desde que começou a ser medido em 1999. Segundo pesquisa da CNI, no mês passado o indicador ficou em 108,5 pontos. O patamar é o maior da série histórica e só havia sido atingido antes em maio de 1999. O índice subiu 1,9% ante a última medição, em março, e 4,2% ante junho de 2015. O levantamento da entidade apurou ainda o índice de satisfação com a vida dos entrevistados. O indicador ficou em 93,1 pontos em junho, melhorando em relação a março, quando havia caído a 92,4 pontos, patamar mais baixo desde 1999. Em relação a junho de 2015, a satisfação caiu 2,6%.

Menor interesse por consórcios

A procura por consórcios caiu 12,1% nos cinco primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2015, com a entrada de 846,3 mil consorciados, ante 962,5 mil no mesmo período do ano anterior. Os créditos comercializados apresentaram recuo de 16,1% com R$ 29,11 bilhões, enquanto o total de participantes ativos manteve-se estável em 7,1 milhões. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) que analisa consórcios nos setores de veículos automotores, imóveis, eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis e serviços

Porta a porta cresce

“Avon chama!” A frase, sedimentada no imaginário brasileiro, traduz a força da venda de porta em porta no Brasil, que volta a crescer como alternativa em tempos de crise econômica. Depois do crescimento de 7,2%, entre 2012 e 2013, as vendas diretas passaram por um período de estagnação. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o setor se manteve na casa dos R$ 41,6 bilhões em volume de negócios em 2014, crescimento de 0,2% em relação a 2013. Em 2015, começou uma reação, quando o atingiu R$ 19,5 bilhões em volume de vendas no primeiro semestre, crescimento de 0,7% em relação ao mesmo período de 2014.  Segundo a entidade, há mais de 4,6 milhões de revendedores, um aumento de 3,5% em relação ao ano passado.

Dia dos Pais

Em 2015, as vendas em lojas físicas na semana do Dia dos Pais caíram 5% em relação a 2014. Neste ano, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o comércio brasileiro encerrou o primeiro semestre com retração de 8,3% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. Se nas vendas em lojas o cenário é de fraco desempenho, o e-commerce deve apresentar crescimento. No ano passado, as vendas on line movimentaram R$ 41 bilhões. Para 2016, segundo relatório do E-bit, a expectativa é que a movimentação seja 8% maior do que no ano anterior, atingindo R$ 44 bilhões. Um indicador positivo deste crescimento é que no Dia das Mães a movimentação financeira aumentou 8% no comércio eletrônico.

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