Brinquedos no alto

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Brinquedos no alto

Ao contrário de outros setores da economia que projetaram retração ou expansão mínima para este ano, a indústria de brinquedos espera crescer 10% em 2017, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). “O brinquedo é desconectado desses problemas econômicos, vai direto ao coração”, diz o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa.

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O desempenho da indústria nacional de brinquedos tem crescido nos últimos oito anos. De acordo com a Abrinq, desde 2009 o faturamento cresce ininterruptamente, sempre com alta da produção nacional. “Em mais quatro anos a produção nacional deverá ficar com 70% do mercado”, acredita o presidente da Abrinq.

Deflação no IGP-M

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou deflação (queda de preços) de 0,51%, na primeira prévia de junho. A deflação é menor que a da primeira prévia de maio: 0,89%. Em 12 meses, o IGP-M acumula deflação de 0,63%, segundo dados divulgados ontem, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor, que analisa o varejo, subiu de 0,03% para 0,13%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção subiu de -0,06% para 1,43%.

Rio emite mais gases

As emissões de gases de efeito estufa, ou gás carbônico (CO2) equivalente, no estado do Rio de Janeiro, cresceram 40% entre 2005 e 2015, segundo pesquisa feita pelo Centro Clima do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). O aumento foi superior ao do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no estado) e ao crescimento da população no Rio no mesmo período.

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As emissões totais de gases de efeito estufa no estado, em 2005, atingiram 66 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Esse número evoluiu para 75 milhões, em 2010, passando para 93 milhões de toneladas de CO2 equivalente em 2015, mostra o estudo, divulgado também pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). “A gente vê uma evolução, em dez anos, de 40%”, disse o coordenador do Centro Clima, Emílio La Rovere.

Inflação em 1,42%

A inflação medida pelo IPCA subiu 0,31% em maio divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira. Mesmo assim, o índice representa o menor valor para o mês desde o ano de 2007. E o acumulado nos primeiros cinco meses do ano chegou a 1,42%, o mais baixo para esse período desde 2000. No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA segue em queda e registrou 3,60% entre junho do ano passado e maio deste ano.

Débitos tributários

Mais de 342 mil empresas optantes pelo Simples Nacional regularizaram seus débitos tributários com a Receita Federal e parcelaram cerca de R$ 20 bilhões aos cofres da União. O resultado da parceria entre a Receita e o Sebrae, que culminou em mutirão de regularização, permitiu que as micro e pequenas empresas permanecessem no regime especial, informou o Fisco.

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A Lei complementar nº 155/2016 permitiu o parcelamento especial em 120 meses de dívidas tributárias existentes até maio de 2016 para empresas que faturam até R$ 3,6 milhões ao ano. Em setembro de 2016, a Receita emitiu intimações para 587 mil empresas comunicando sobre a necessidade de regularização de débitos no valor de R$ 21,3 bilhões. Após o mutirão encerrado em março de 2017, 96% do total notificado foi regularizado pelos devedores, informou a Receita.

Estabilidade no emprego

Por unanimidade, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) que concede garantia de emprego por um ano, no mínimo, ao segurado da Previdência Social com câncer que receber auxílio-doença. Se não houver recurso para análise pelo Plenário do Senado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.

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O autor do projeto pretende estender ao segurado com câncer, após o término do auxílio-doença, a garantia de permanência no emprego estabelecida pela Lei de Benefícios da Previdência Social. O benefício da estabilidade seria assegurado ao trabalhador mesmo que a doença seja anterior a sua filiação no sistema previdenciário e independentemente de ele ter sofrido, ou não, acidente de trabalho.

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