Black Friday superou

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Black Friday superou

As vendas no comércio eletrônico crescem 17% durante a Black Friday e somam quase R$ 2 bilhões. Os números foram divulgados no fim de semana pela Ebit, empresa que acompanha os dados do e-commerce no Brasil.Ao longo de toda a sexta-feira, 25, foram feitos cerca de dois milhões 230 mil pedidos no varejo virtual, um aumento de 5% em relação a 2015.O volume de negócios total foi de R$ 1,9 bilhão e o tíquete médio do brasileiro foi de R$ 653.

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O presidente da Ebit, Pedro Guasti, afirma que neste ano muitos consumidores do varejo físico esperaram a Black Friday para comprar pela internet. "Foi um ano muito difícil. Muitos consumidores deixaram de comprar ao longo do ano e, a partir de outubro, muito consumidor que pretendia gastar o 13º salário ou fazer investimento, acabaram postergando e deixando para a Black Friday", explicou. Entre os produtos mais vendidos na Black Friday deste ano estão os eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos e de informática.

Eletrônicos em alta

A pesquisa também identificou que a Black Friday já é considerada a maior data para as vendas de produtos eletrônicos. Pelo menos 56% das empresas pesquisadas apontaram o evento como o que mais afeta positivamente os seus negócios. O Natal foi citado pelas demais entrevistadas (44%). O levantamento apontou ainda que, do total de empresas que esperam crescimento nas vendas de bens de consumo neste final de ano, 67% vai suprir este incremento com ajuste de estoques e 33%, com aumento de produção.

Estados e municípios endividados

Mergulhados em uma crise financeira sem precedentes, estados e municípios devem R$ 120,6 bilhões aos bancos públicos. Até setembro, a exposição no Banco do Brasil chegou a R$ 38 bilhões, enquanto na Caixa a dívida era de R$ 33 bilhões. No BNDES, o valor atingiu R$ 49,6 bilhões da carteira em junho - o banco ainda não divulgou dados do terceiro trimestre. Os maiores beneficiários foram os estados, incluindo aqueles que já estavam em péssimas condições financeiras e apresentavam maior risco de calote. A injeção de recursos foi possível porque a União avalizou a maioria das operações, ou seja, deu garantia de que pagaria a dívida em caso de inadimplência.

Cartões são problemas

É muito comum ver comerciantes e prestadores de serviços reclamando de algum tipo de insatisfação ao realizarem vendas nos cartões ou por meio de pagamentos online. Muitos problemas são encontrados e causam dores de cabeça para esses empresários.
Pensando nisso, o SPC Brasil e a CNDL fez um levantamento nas capitais e no interior do país. Segundo os dados pesquisados, cerca de 30% de comerciantes e prestadores de serviços já enfrentaram dificuldades nesse sentido. Para ajudar, basicamente o pequeno e o micro varejista, a resolver muitos problemas do cotidiano, o Serviço de Proteção ao Crédito (Brasil) lançou o 'SPC Conciliador', uma nova tecnologia que facilita a comunicação entre as operadoras de cartões em todas as suas transações.

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A função fundamental da nova ferramenta é permitir a conferência automática das transações efetuadas em diversos tipos de cartões de quase todas as bandeiras, gerando mais rapidez e segurança a todos. O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizaro, a nova ferramenta, vai ajudar nos pequenos erros que, em grande volume, causam bastante prejuízo aos comerciantes. A não conferência automática das vendas e bancária, fraudes das operadoras e de vendedores, não pagamentos realizados por operadoras, cobrança de taxas maiores do que as combinadas, cobranças indevidas, débitos duplos, entre outras coisas, são alguns dos riscos que os empresários estão sujeitos diariamente e que o 'SPC Conciliador' pretende ajudar a diminuir e até resolver.

Bandeira verde em dezembro

As contas de luz deixarão de ter cobrança adicional em dezembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu na última sexta-feira, 25, que as faturas de energia voltam a ter a bandeira verde no próximo mês. Com essa decisão, o consumidor deixará de pagar R$ 1,50 a mais para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, valor que foi cobrado em novembro em razão da bandeira amarela.

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