Biometria e selfie

quinta-feira, 01 de dezembro de 2016

Gorjeta regulamentada

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou esta semana o projeto de lei que regulamenta a gorjeta, valor pago por clientes a garçons, camareiros e outros profissionais em bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares. Pelo projeto aprovado, a gorjeta não se restringe ao valor dado espontaneamente pelo cliente ao funcionário, mas inclui a cobrança adicional cobrada pela empresa, como a taxa de 10%, e que é destinada aos empregados do estabelecimento. O documento estabelece que, depois de descontados os 20% referentes aos encargos sociais e previdenciários dos empregados, a empresa deve reverter o valor integral da gorjeta aos funcionários, além de anotar na carteira de trabalho e no contracheque os valores referentes ao salário e ao rateio. O projeto de lei aprovado deve passar por uma segunda votação em turno suplementar no Senado.

Brasil rural

Quase metade da área rural brasileira pertence a 1% das propriedades do país, de acordo com o estudo inédito “Terrenos da desigualdade: terra, agricultura e desigualdades no Brasil rural” divulgado pela ONG britânica Oxfam. Os estabelecimentos rurais a partir de mil hectares (0,91%) concentram 45% de toda a área de produção agrícola, de gado e plantação florestal. Por outro lado, estabelecimentos com menos de dez hectares representam cerca de 47% do total das propriedades do país, mas ocupam menos de 2,3% da área rural total. Esses pequenos produtores produzem mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa do brasileiro, já que as grandes monoculturas exportam a maior parte da produção.

Biometria e selfie

 A bandeira internacional de cartões Mastercard disponibilizará no Brasil uma tecnologia que permite a autentificação de transações com cartões por meio de biometria ou 'selfie' no lugar de senha. Batizada de Identity Check Mobile, a solução estará disponível no Brasil a partir primeiro trimestre de 2017. A nova tecnologia poderá ser usada em qualquer cartão Mastercard, de crédito, débito ou pré-pago e é voltada tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. A bandeira de cartões não informa o número de usuários já adeptos à plataforma nem o potencial de abrangência no Brasil.

Supermercados melhoram

As vendas do setor supermercadista subiram 4,78% de setembro para outubro. Os dados são da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). De acordo com a entidade, na comparação com igual mês do ano passado o avanço foi de 0,71%. A expectativa dos empresários é de que novembro e dezembro deem continuidade ao movimento de alta das vendas, sobretudo pelas festas de fim de ano. No acumulado do ano, as vendas do setor apresentam alta real de 1,16%. Sem descontar a inflação, o crescimento nominal das vendas de janeiro a outubro é de 10,47%.

Trabalho temporário

De acordo com a estimativa da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), este ano, devem ser contratados cerca de 101 mil trabalhadores em todo o país. A entidade destaca que, em relação ao ano passado, deve ser registrada uma queda de 7% nas contratações. Comparada ao final de 2014, a diminuição pode chegar a 25%. A presidente da Asserttem, Márcia Costantini, atribui as quedas nas contratações temporárias à crise econômica. “Ano passado já tivemos uma pequena redução em relação a 2014. Desde 2015 as empresas vêm parando de contratar. Em 2016 as rescisões ficaram bastante expressivas”, observou ela.

Alta no e-commerce

Mesmo durante a crise econômica, o e-commerce vem mostrando um bom desempenho e alguns até estão se destacando como oportunidades. A constatação é de um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a Cielo. O levantamento foi realizado com uma base de seis bilhões de transações por ano envolvendo 160 milhões de cartões de crédito e débito entre 2011 e 2015. Os segmentos de cosméticos e higiene pessoal; lojas de departamento; agências e operadores de viagens; varejo ampliado e artigos esportivos estão entre os dez que apresentaram crescimento significativo no comércio eletrônico, mesmo durante a recessão econômica. De acordo com o estudo, há uma tendência de que o e-commerce continue a prosperar, especialmente à medida que os consumidores das cidades do interior começam a utilizar o ambiente online para pesquisar e escolher os melhores produtos e “caçar” as melhores ofertas.

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