Arrecadação cai

terça-feira, 20 de junho de 2017

Arrecadação cai

A arrecadação de impostos e contribuições federais chegou a R$ 97,694 bilhões em maio, com queda de 0,96% em relação ao mesmo período de 2016. No resultado acumulado de janeiro a maio, o total arrecadado (R$ 544,485 bilhões) subiu 0,35% em relação ao registrado em igual período do ano passado. Os dados foram divulgados ontem, 20, pela Receita Federal. O crescimento é real, ou seja, leva em consideração a inflação do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado de janeiro a maio, o valor arrecadado chegou a R$ 528,485 bilhões, apresentando um decréscimo real de 0,82%.

Mercado atacadista

O preço das frutas teve queda nos principais mercados atacadistas do país. Já entre as hortaliças, houve um aumento de preço principalmente da batata e da cebola. As informações são do boletim mensal, referente a maio, com os preços médios das principais frutas e hortaliças comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas), divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Os preços de banana, laranja, maçã, mamão e melancia seguem apresentando queda no mês de maio. Segundo a Conab, a boa safra nos estados produtores já vinha possibilitando um aumento gradual da oferta nos últimos meses e a tendência deve ter continuidade no próximo trimestre.

Sem casa barata

A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira, 19, que suspendeu novas contratações do programa Pró-Cotista, linha de crédito mais barata do mercado, porque os recursos acabaram. Em nota, o banco, maior financiador imobiliário do País, explicou que a medida se deu "em razão do comprometimento total do orçamento disponibilizado pelo Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para o exercício de 2017.

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O anúncio vem após a Caixa já ter suspendido novas contratações da Pró-Cotista em maio, pela mesma razão. A linha financia a compra de imóveis de até R$ 950 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e de até 800 mil nos outros estados.

Balança bate recorde

A balança comercial brasileira registrou um novo superávit recorde mensal em maio: US$ 7,6 bilhões (cerca de R$ 25 bilhões). Segundo o Índice de Comércio Exterior da FGV (Fundação Getúlio Vargas), no acumulado do ano, também foi anotado um recorde: US$ 29 bilhões (aproximadamente R$ 95 bilhões). Em termos de valor, as exportações cresceram 13% em maio na comparação com maio de 2016. Os principais produtos exportados foram soja, minério de ferro e petróleo, mostrando a importância das commodities (matérias-primas cujos preços são determinados pela oferta e demanda mundial) para a balança comercial. Entre as manufaturas, o principal destaque da exportação ficou com os automóveis, cujas vendas cresceram 60% de maio de 2016 para maio deste ano, e agora representam 3,1% do total exportado pelo país.

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Segundo a FGV, o bom desempenho das exportações brasileiras pode ser explicado tanto pelo aumento nos preços de cada produto (13%) quanto pelo volume, ou seja, pela quantidade de itens exportados (9%).

Pagando o que devem

O governo federal arrecadou de seus devedores R$ 1,272 bilhão com o Programa de Regularização Tributária (PRT) em maio. De janeiro até o quinto mês do ano, o valor acumulado pago em tributos devidos foi de R$ 1,681 bilhão. Do total, R$ 109 milhões se referem a contribuições previdenciárias e os R$ 1,164 bilhão a outros tributos. Medida Provisória criou o Programa Especial de Regularização Tributária, com condições ainda mais favoráveis para os devedores, como o desconto de até 90% nos juros e 50% nas multas devidas.

Cerveja barata

Bratislava, na Eslováquia, é o destino perfeito para amantes de cerveja (barata) atualmente. Isso porque, em média, uma lata de 330ml na cidade custa US$ 1,65, o menor preço entre 70 cidades pesquisadas pelo levantamento GoEuro Beer Price Index 2016.

Para fazer a relação de preços, a pesquisa visita supermercados e bares antes de fazer a média geral. No mercado, a cerveja de Bratislava custa apenas US$ 0,51. Também aparece na tabela do índice o consumo médio para cada cidade. Cada cidadão de Bratislava bebe cerca de 68,1 litros de cerveja por ano, gastando aproximadamente US$ 347,38 em cerveja.

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Na lista, o Rio de Janeiro aparece na 13ª posição, com média de preço de US$ 2,56. Outras cidades brasileiras não entraram na pesquisa.

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