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Aposentadoria de empresários
Imóveis com dívidas
Os atrasos de prestações da casa própria triplicaram no último ano, no Brasil. Atualmente, 15,2% das pessoas com dívidas estão com prestações de imóveis pendentes, contra 5,6% do ano passado. É o que revela a pesquisa anual do Instituto Geoc, que reúne 16 das maiores empresas de cobrança do Brasil. O estudo foi feito com cerca de dois mil devedores de todos os estados do país.
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Também cresceram os débitos de serviços, como luz, telefone, celular, TV a cabo e internet (passaram de 34,2% para 39,8%). Cartão de crédito (com 58,2%) e crédito pessoal (48,7%) ainda lideram e foramos mais citados pelos entrevistados. “Mudou o perfil de dívida do brasileiro. As pessoas estão perdendo o medo de atrasar por incapacidade de pagamento. Por outro lado, o consumidor tomou mais crédito pessoal e consignado e reduziu as dívidas mais cobradas (veículos e cartão)”, analisa. O estudo aponta ainda que um em cada três brasileiros endividados tem quatro dívidas ou mais, 16,7% têm três dívidas, 19,9% citaram duas dívidas, 24,7%, uma e 3,8% não sabem.
Juros dos cartões
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou projeto que define um teto para o juro do cartão de crédito próximo à Selic, hoje em 14% ao ano. Ou seja, caso a proposta já estivesse em vigor, o limite da taxa cobrada pelos bancos no rotativo, quando o cliente financia parte da fatura, seria equivalente a cerca de 28% ao ano. Na semana passada, o Banco Central informou que o juro médio do rotativo do cartão de crédito em outubro ficou em 475,8% ao ano.
Menos endividados
O número de famílias endividadas no Brasil atingiu o total de 57,3% em novembro, o menor patamar desde julho de 2012. Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em outubro, esse total era de 57,7% e, há um ano, 61%. De acordo com a CNC, as dívidas estão entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnês de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
PIB recua
O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou o terceiro trimestre do ano com queda de 0,8% em relação ao trimestre anterior. Com isso, o Brasil registra o sétimo trimestre seguido de retração da economia. Já no resultado acumulado do ano, até setembro, o PIB apresentou recuo de 4% em relação a igual período de 2015, maior queda para este período desde o início da série em 1996. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,580 trilhão. Os dados das Contas Nacionais Trimestrais foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Aposentadoria de empresários
Planejar o futuro é fundamental, mas nem sempre isso acontece na prática. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) que 86,6% dos empresários do varejo e serviços consideram importante pensar na aposentadoria, e, que, por outro lado, 49% não faz qualquer contribuição complementar ao INSS, seja por meio de uma previdência privada, seja por algum outro tipo de investimento. As formas de preparo complementar mais citadas pelos empresários entrevistados na pesquisa são poupança (18,4%), previdência privada (15%) e investimento em imóveis (12,6%).
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De acordo com o estudo, 7,6% dos micro e pequenos empresários não fazem qualquer recolhimento para o INSS e a maior parte (38,1%) paga apenas o mínimo da contribuição. Outros 25,4% pagam um valor intermediário e apenas 11,6% contribuem com o teto. A pesquisa ainda revela que entre os empresários que já estão aposentados, mas continuam trabalhando, metade segue na ativa para complementar a renda, pois a aposentadoria não é o suficiente para cobrir seus gastos.
Alimentação saudável
Foi-se o tempo em que as pessoas se alimentavam mal e tinham pouca preocupação com a saúde e o bem-estar. Hoje, o brasileiro está cada dia mais ligado em questões de saúde, sustentabilidade e simplicidade. De acordo com a consultoria Euromonitor, o mercado de alimentação saudável movimentou R$ 80 bilhões em 2015 e deve movimentar R$ 108,5 bilhões até 2019. Nos últimos cinco anos, as vendas nesse setor dobraram. Um ótimo nicho para quem deseja investir, ainda mais no setor de franquias. Segundo a ABF - Associação Brasileira de Franchising, só o segmento de saladas, tapiocas e apelo saudável faturou quase R$ 235 milhões em 2015.
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