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Aluguel em queda
Aluguel em queda
O preço médio de locação de imóveis acumulou queda de 5,12% nos últimos 12 meses até maio, segundo o Índice FipeZap de Locação. Trata-se da maior retração para o período desde o começo da série histórica, que começou em 2009. De abril para maio, os preços de locação tiveram baixa de 0,52%. Nos últimos 12 meses a inflação medida pelo Índce de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) atingiu 9,32%. Entre maio de 2015 e maio deste ano, o Índice FipeZap de Locação teve queda real, descontada a inflação, de 13,21%. Todas as 11 cidades consideradas no índice mostraram resultados inferiores à inflação nos últimos 12 meses. Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Santos e Distrito Federal exibiram queda nominal de preços. O preço médio anunciado para locação por metro quadrado nas cidades pesquisadas no mês passado foi de R$ 30,69. Segundo o levantamento, Rio e São Paulo tiveram o metro quadrado mais caro para locação em maio, de R$ 36,65 e R$ 35,42 por mês, respectivamente.
Caixa suspende cobrança
O fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) obteve terça-feira, 14, uma liminar na Justiça Federal para suspender a cobrança extraordinária de 2,8% que estava sendo feita para reequilibrar o fundo. A decisão beneficia 3,5 mil aposentados e beneficiários do Funcef. A juíza Solange Salgado alegou que há indícios de que o resultado deficitário pode ter sido causado por irregularidades ou gestão fraudulenta. Dessa forma, determinou a suspensão da cobrança até que sejam apuradas as possíveis irregularidades. A juíza cita ainda a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou os fundos de pensão e concluiu que existe uma metodologia para fraudar as operações dos fundos de pensão.
Inflação acelerou
A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), acelerou 0,82 ponto percentual, passando de 0,6% para 1,42% entre maio e junho deste ano. Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). Com o resultado de junho, a taxa acumulada do primeiro semestre do ano ficou em 5,34%, enquanto a dos últimos 12 meses (a taxa anualizada) acumula alta de 11,85%. A alta de junho foi determinada pela elevação dos preços ao produtor, com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subindo 1,89%, uma alta de 1,25 ponto percentual em relação a maio, quando o aumento foi de 0,64%.
Perfil de freqüência nos shoppings
Levantamento bianual da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), em parceria com a empresa de pesquisa Gfk, traz novos dados sobre o perfil do frequentador dos centros de compras no Brasil. Entre os principais destaques, o recente levantamento apontou para uma maior presença de jovens nos empreendimentos, confirmou que a maioria das pessoas prefere ir aos shoppings acompanhada e que os homens têm uma frequência de visita maior do que as mulheres. O estudo, que tem como objetivo traçar uma análise demográfica e conhecer características de hábitos e atitudes de quem visita os shoppings, foi realizado em Brasília, Belém, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio, Ribeirão Preto e São Paulo.
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Segundo a pesquisa, houve um crescimento no número de jovens circulando nos centros de compras. A presença de frequentadores com idade abaixo de 19 anos saltou de 10%, em 2012, para 18%, em 2016. Em sua maioria, esse público vai ao shopping acompanhado (76%) e costuma permanecer mais tempo no local do que visitantes de outras faixas etárias (81 minutos, em média). Os solteiros também estão ainda mais presentes nos malls e já representam 63% dos frequentadores, contra 49% registrado em 2012. O estudo revelou, também, que o shopping continua sendo opção para famílias, amigos e casais, uma vez que 60% dos visitantes vão aos centros de compras acompanhados.
Cosméticos só com lacres
As indústrias de cosméticos que comercializam seus produtos no estado do Rio sem lacres de segurança nas embalagens, como determina a lei 4.946/06, podem receber multas maiores. Este é o objetivo do projeto de lei da deputada Cidinha Campos (PDT), aprovado pela Assembleia Legislativa do estado (Alerj) em segunda discussão.
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O projeto muda o artigo da lei que estabelecia uma multa fixa, adaptando o texto ao Código de Defesa do Consumidor determinando a aplicação de multa "graduada de acordo com a gravidade da infração, a vantagem auferida e a condição econômica do fornecedor". Cidinha explica que a necessidade de mudança foi constatada nas fiscalizações feitas pelo Procon e que a multa fixa descumpre o que manda o Código de Defesa do Consumidor.
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