Colunas
Abaixo da meta
Abaixo da meta
A estimativa para a inflação este ano permanece em trajetória de queda, ainda mais abaixo da meta do governo, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira. A projeção para a alta do IPCA neste ano agora é de 4,12%, 0,03 ponto percentual a menos do que na semana anterior, na terceira redução seguida promovida pelos especialistas consultados. Já a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano caiu a 0,47% ante expectativa de 0,48% na semana anterior. Para 2018, permanece a aposta de expansão de 2,5%.
*****
Na semana passada, o IBGE informou que o IPCA-15 – índice que usa a mesma metodologia do IPCA – subiu 0,15% em março. Esta foi a menor variação mensal desde agosto de 2014 e pavimenta ainda mais o espaço para o BC fazer cortes maiores nos juros.
Confiança sobe
A confiança do consumidor brasileiro subiu em março pelo terceiro mês consecutivo, para o nível mais alto em pouco mais de dois anos, com forte melhora das expectativas e perspectiva de avanços na avaliação sobre o quadro econômico atual. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,5 pontos em março e chegou a 85,3 pontos, nível mais alto desde os 86,4 pontos registrados em dezembro de 2014.
Cosméticos
Atualmente, o Brasil está em quarto lugar em pesquisas de cosméticos a nível mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. A indústria de beleza brasileira emprega hoje aproximadamente cinco milhões de pessoas. Essa demanda é causada pelo alto consumo per capta da população para os cosméticos. No país, um terço das MEIs criadas provém do segmento de beleza por meio da formalização de empreendimentos relacionados à beleza.
*****
Mais de 7.000 novos salões de beleza surgem a cada mês. Além disso, pesquisas governamentais recentes divulgaram que o gasto das famílias brasileiras com salões de beleza superou o investimento com a educação. De olho nesse surpreendente potencial do mercado brasileiro, diversas marcas mundiais de cosméticos intensificaram os investimentos no país, sejam através de parcerias com os Centros de Pesquisas ou com a indústria de base.
Investidores confiantes
Diante das reformas econômicas implementadas pelo governo federal, o Brasil conseguiu reconquistar a confiança dos agentes econômicos e voltou a despertar o interesse dos investidores estrangeiros. Nos primeiros dois meses do ano, US$ 16,8 bilhões entraram no País, valor recorde para o primeiro bimestre do ano. Na prática, esses dados significam que haverá mais recursos para ampliar negócios, desenvolver projetos e gerar mais riqueza e crescimento econômico. Comparado ao primeiro bimestre do ano passado, houve um incremento de 57% no ingresso de capital estrangeiro no País. Apenas em fevereiro, US$ 5,3 bilhões foram aplicados diretamente no Brasil.
Franquias vencem crise
Pelo segundo ano consecutivo, o setor de franquias encarou a crise econômica e conseguiu crescer. Em 2016, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising, a expansão da receita foi de 8,3% em relação a 2015, um pouco acima da projeção feita pela entidade que apontou um índice de crescimento na faixa de 6% a 8%. O faturamento foi de R$ 139,593 bilhões para R$ 151,247 bilhões. De acordo com a ABF, fatores como queda da inflação, o aparecimento de alguns sinais de melhora na confiança do empresariado e do consumidor, o maior rigor fiscal na esfera pública e a abertura de 20 novos shoppings contribuíram para o desempenho positivo do setor.
*****
O levantamento aponta ainda a permanência da expansão das redes de franquia para o interior do Brasil. Em 2016, o franchising alcançou 42%, ou 2.321 dos 5.570 municípios brasileiros, depois de registrar uma presença em 40% das cidades no ano anterior.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário