A Voz dos Leitores - 28/04/2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

Trânsito caótico

Por volta das 17h do dia 9/4, presenciei uma cena até então inusitada para mim, que moro há 35 anos no centro da cidade: um verdadeiro caos se instalou no trânsito do cruzamento das avenidas Santos Dumont, Galdino do Valle Filho, Comte Bittencourt e Rua Francisco Miele na direção da Praça do Suspiro. Tinha veículo avançando sinal vermelho, entrando na contramão, ultrapassando ao meio-fio, andando pra trás em cima do pedestre e, como se não bastasse, veículos tinham que se apertar entre asfalto e calçadas, para passagem da UTI e do caminhão do Corpo de Bombeiros. Que sufoco! Não havia nenhum guarda de trânsito naquele momento. A nossa população está ficando assustada com a violência no trânsito e sofrendo com esse aumento desordenado — ou será caótico, ou neurótico? 

Geraldo Silsan

 

Paissandu

Gostaria de elogiar a matéria sobre o bairro Paissandu. Mais uma vez A Voz da Serra lança luz sobre os problemas da cidade. A questão do lixo citada na reportagem não é um problema específico deste bairro, mas de todos os outros do nosso município, além de não ser fruto da má educação do povo. A população faz uso dos recursos disponíveis. Há lixeiras suficientes? Há locais para descarte de lixo de grandes proporções? 
Existe a necessidade de se reorganizar a coleta de lixo em toda a cidade, e isso é responsabilidade da empresa contratada e de forma solidária, da administração pública da cidade, que é turística; uma visita não volta a um lugar sujo. Obrigado pelo espaço e parabéns pela matéria! 

George dos Santos Pacheco 
 

Nova Friburgo

Um dos diversos problemas da maioria das cidades brasileiras é o crescimento desordenado. Problemas outros se seguem daí, como a infraestrutura, o intenso trânsito de veículos e a insuficiência de verba para custeio dos serviços básicos, e enfim, para o sustento da máquina do governo municipal.

A cidade representa hoje um imenso cadinho de vivências e experiências satisfatórias e ou frustradoras, limitando ou estimulando potencialidades, atraindo pela multiplicidade de oportunidades e repelindo pela elevada dose de tensão que permite acumular. A cidade chegou, gradativamente, a essa situação complexa, apesar de o processo ter ocorrido por saltos sucessivos, sempre dramáticos e relativamente bruscos.

O conceito de cidade seria o de sede em que se desempenha a vida urbana, composta de uma infinidade de atividades, também compreendidas como subsistemas muito significativos para cada habitante urbano.

Assim, Nova Friburgo nunca esteve nem está livre das “deteriorações”, mas ela tem tudo para poder mudar e melhorar, em todos os sentidos.

Conheci um pouco a Friburgo desde os anos 40. Era a “Suíça Brasileira”, quero dizer no bom sentido, porque a Suíça verdadeira carrega uma triste história, a qual muitos brasileiros desconhecem. Mas, isso é outra história e não vem ao caso. A nossa querida Nova Friburgo está aí esperando que o poder público e a sua população (filhos legítimos ou de criação) faça algo por ela. Antes que seja tarde demais.

Mário de Macedo Cristino

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