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A Voz dos Leitores - 2 de dezembro de 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Parabéns a este servidor
Gostaria de ressaltar uma atitude de um servidor da Prefeitura Municipal de Nova Friburgo: o Sr. José Elias Knupp, que trabalha na Granja Spinelli. Pois bem, o mesmo estava no dia 25 de novembro com uma pá e um balde tapando os buracos daquela via—sozinho!!!
Vale ressaltar que no momento em que passei de carro chovia e mesmo debaixo de chuva ele continuava a fazer o serviço.
Parabéns a este servidor que possivelmente não deve nem ter um veículo para usar. O servidor está lotado na Secretaria de Serviços Públicos. Mais uma vez, parabéns. Se todos tivessem esta atitude a nossa cidade estaria bem melhor.
Marcondes Queiroz
Resposta à carta de Claudia Moraes
Prezada Claudia, venho por meio deste jornal responder à sua carta de 29/11, onde você diz muitas coisas em relação a ter “um som potente no carro”. Vamos por partes. Concordo plenamente quando você diz que o fato da pessoa ter um som potente no carro, não significa que ela seja mal-educada. Não é mesmo! PORÉM, quando a pessoa está tão, digamos, entusiasmada com seu “som potente” e anda pelas ruas da cidade mostrando pra todo mundo que ele é potente e o põe em uma altura tão exagerada (que é o que vinha acontecendo), que impede as conversas de rua, que impede as pessoas de estarem em qualquer templo ou igreja meditando ou rezando em paz, que acorda os bebês em seus carrinhos na rua, que assusta um ancião, que obriga as pessoas em suas casas a ouvirem o som que vem do carro, que impede o motorista de escutar uma buzina (que pode até ser um alerta que salva uma vida), e muitas outras coisas mais, esta pessoa sim, É mal educada e egoísta. Eu tenho carro, ouço som no meu carro, E, jamais obrigo ou obrigaria qualquer outra pessoa, ou mesmo todo um quarteirão, a escutá-lo. Sou mais educada? Não sei. Só sei que o espaço público é de todos e que todos têm que conviver harmoniosamente nele. Quando alguém obriga o outro a ouvir aquilo que ele não quer ouvir, isto já não é harmonia e sim egoísmo. Para isto existem regras do viver em sociedade! Desde a Idade da Pedra!
Quem pode gastar com música, como você diz, pode e deve ouvi-la, desde que com isso não incomode todo e qualquer transeunte ou morador do lugar que a pessoa estiver, como estava acontecendo em Friburgo. O jovem tem que saber que ele não é sozinho no mundo e, de repente, ser contrariado em suas vontades ou desejos, não é, de maneira nenhuma, estar sob nenhum tipo de ditadura. Alguém tem que mostrar pra gente que a gente está errado, e saber ouvir e refletir, mostra maturidade e sabedoria. Ditadura é sim, você querer IMPOR a um bairro, uma cidade, ouvir o seu som altíssimo, sem perguntar se as pessoas querem ouvi-lo, ou mesmo se querem ouvir qualquer música.
Que a lei do silêncio “rege depois das 22:00hrs”, como você fala, também é correto. Mas, as pessoas que se locupletam disso pra fazer este tipo de coisa ou qualquer outra que perturbe a paz e o sossego dos demais, deveriam estudá-la melhor e também perguntar a quem de direito, as regras pra se viver em comunidade. Realmente nossa Nova Friburgo está precisando de várias coisas, até de infraestrutura e está difícil mesmo estar aqui. Mas sabe? Este barulho todo na rua que estes carros emitem, está demais. Não precisamos de, além de tudo, ter também que aguentar isso! Viva a música!, aquela que faz bem, educa, acalma, alenta, inspira. Aquela que perturba, que fique com seus apreciadores, reclusa em seus carrões, suas casas. Não precisamos realmente de mais perturbação, sabe? Querer nos impor esse tipo de coisa, minha amiga, isto sim é ditadura. Respeitosamente,
Norma Jannotti
Escolinha do professor Cabral
Já chegou a hora de o MEC rever material didático e conteúdo curricular quando o assunto é a diferença entre o público e o privado. Antigamente, muito antigamente, quando ainda havia aulas de OSPB e Moral e Cívica, por exemplo, público era do povo e para o povo e privado era particular, de alguém ou de um grupo de pessoas. Hoje, denúncias e provas de malversação dos recursos públicos, o sarcasmo e a apropriação (pra lá de indébita) de agentes de todas as esferas do governo estampam as primeiras páginas dos jornais e confunde ainda mais a cabeça (já confusa) dos alunos que veem a expressão do professor quando tenta explicar o assunto. Por mais que ele se esforce, fica difícil ignorar o enriquecimento ilícito de “representantes do povo” que, ao cuidar de um patrimônio público, desviam recursos para contas particulares tudo aos olhos de qualquer um. Por mais distraído que seja. Já é quase uma unanimidade ver estes “agentes” com bens incompatíveis com seus vencimentos e com a realidade para quem tem como profissão a política, desde que exista um bom relacionamento entre o público e o privado. Isto, talvez, não explique o porquê de o governador do Rio, Sérgio Cabral, não se manifestar sobre o acidente nas barcas que deixou 65 feridos na última 2ª feira e os aumentos no valor injustificado (até quanto?) dos bilhetes. Mas, certamente, contribuirá para deixar mais indignados, e em dúvida, alunos, professores e todos nós. Com a palavra, governador, MP Estadual e Alerj, onde já se encontra um pedido de empréstimo de 350 milhões para a Barcas S/A.
João Direnna - Quissamã - RJ
joao_direnna@hotmail.com

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