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A Voz dos Leitores — 16/06/2015
Santo Antônio, rogai por nós!
Superada a fase de tristeza vivida com os trágicos acontecimentos que vitimaram a cidade e destruíram parcialmente nossa Capela, voltamos aos bons tempos das festas em louvor do nosso querido Santo Antônio. Mais uma vez a fé e a crendice se associam nessa celebração tão querida por todos, especialmente pelos jovens enamorados. É chegado o momento de mais uma vez acreditar na magia, celebrar o amor.
Neste ano as rezas se estendem por treze dias. Para cada noite foi escolhido um tema e convidado um celebrante específico. Hoje contamos com a presença de um jovem e profético celebrante. Durante o seu inspirado sermão tivemos oportunidade de vivenciar, no mínimo, duas situações muito engraçadas.
No primeiro momento, ao ilustrar, esclarecer e atualizar os textos bíblicos do dia, o padre falava da delicadeza e da necessidade de se dar atenção às pessoas, especialmente às mais idosas, mesmo perdendo algum tempo diante de uma vida tão frenética...
Mal o pregador terminou a frase uma devota levantou-se de seu lugar, acompanhada por duas outras, e dirigiu-se ao orador, que se viu obrigado a fazer uma pausa no discurso, descer do altar e abraçar a fiel, a qual, a seguir, retirou-se da igreja com seu cortejo.
Voltando ao sermão o orador tecia considerações sobre o uso indevido dos meios de comunicação, especialmente durante as missas e celebrações. Reclamava dos telefones e assemelhados com seus atuais e irritantes toques, cujos portadores não tomam providências antecipadas para evitar incomodar, não apenas o celebrante, mas os outros fiéis. Antes mesmo que o argumento fosse concluído um telefone tocou, obrigando o descuidado portador a sair quase correndo da igreja...
Considerando que os acontecimentos descritos não faziam parte de uma encenação e que tais coincidências não são rotineiras, podemos concluir no poder profético do celebrante, o qual, além de convencer pela palavra, consegue ao mesmo tempo exibir inesperados exemplos.
E viva Santo Antônio!
Anacleto Vasconcelos
Prezada Equipe de A Voz da Serra
Em boa hora o jornal traz à luz uma importante informação sobre assunto que teima em deixar todos — friburguenses ou não — muito receosos quanto aos cuidados com o nosso patrimônio histórico e a cultura local.
Depois de meses ouvindo e lendo, inclusive nas páginas deste próprio jornal, justificativas e declarações de autoridades e gestores municipais, através dos mais diferentes setores da Municipalidade, de que as estátuas das quatro estações, retiradas da praça sem grandes explicações à opinião publica, estavam sendo restauradas — inclusive divulgado no emblemático mês de maio, em um informativo oficial denominado “Prestando Contas” —, eis que matéria veiculada na edição desta quinta-feira de A Voz da Serra, 11/6, informa sobre tentativa, na véspera, de se realizar licitação para o serviço de restauro, embora somente uma empresa (e mesmo assim sem a devida documentação necessária completa) tenha se apresentado; atente-se ao fato de que o trabalho está previsto para os próximos seis meses.
Pois bem, como as estátuas estariam sendo restauradas, se agora é que se anuncia a licitação?!
É uma pergunta que não pode ficar sem resposta.
Cuidado e atenção devem ser redobrados num ano pré-eleitoral.
Agradeço ao jornal pelo espaço e por estar nos ajudando a nos mantermos atentos a essas e outras questões.
Atenciosamente,
Girlan Guilland
WhatsApp A Voz da Serra
“O secretário de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu) disse nesta semana que o trânsito melhorou depois que proibiu a parada dos ônibus intermunicipais no centro de Nova Friburgo. Não sei onde melhorou. Olha a foto que fiz do trânsito na Avenida Presidente Costa e Silva por volta das 13h30 de sexta-feira, 12”, disse um leitor pelo WhatsApp.
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