A Voz dos Leitores - 15/04/2015

terça-feira, 14 de abril de 2015

Palmas para Energisa, vaias para a Oi
Em janeiro a fonte do meu computador queimou devido a um pico de luz. Entrei em contato com a Energisa e fiz a reclamação. Em dois ou três dias o técnico me visitou, fez a ocorrência e me forneceu as instruções que eu deveria seguir.

Cumpri as exigências e sem mais delongas fui ressarcida do gasto que tive. Em momento algum me aborreci ou me estressei. Fui tratada, o tempo todo, com respeito e prontidão. A Energisa não fugiu da sua responsabilidade, e fiquei surpresa com a conduta correta da concessionária.

Por outro lado, o mesmo não posso dizer da Oi, que me ofereceu um plano, nunca apareceu para fazer a instalação, e depois ameaçou cobrar uma multa completamente descabida quando pedi o cancelamento do serviço. Ignoram o consumidor e seus direitos. Até cobrança indevida tenho recebido. Com ela, os picos que tenho são os de minha pressão arterial. Ao menos comigo, não se mostrou uma empresa confiável.

Portanto, parabéns Energisa pela conduta irrepreensível, respeitosa, exemplo que deveria ser seguido por toda empresa que preza por sua reputação.
Maria de Lourdes G. Madeira

Prefeitura responde
A assessoria de Comunicação da prefeitura encaminhou a nota abaixo em resposta a reportagem veiculada na seção A Voz dos Bairros sobre os problemas do Cascatinha publicada no último dia 3, página 5.

“De acordo com a Subprefeitura de Olaria, Cônego e Cascatinha:

  • Com relação ao calçamento e buraco nas ruas Aratu e Edvaldo Cunha, os reparos começarão a partir do dia 13 de abril.
  • Na praça Protházio Correia da Silva foi feito reparo e limpeza recentemente e colocado um parquinho para as crianças da comunidade.
  • Hotel Interpass é particular e não temos conhecimento sobre o abandono do imóvel.
  • A Secretaria de Educação informou que está estudando alternativas para atender a demanda enquanto não é possível construir uma creche-berçário na comunidade.
  • A Secretaria de Serviços Públicos informou que está enviando um engenheiro para vistoriar a questão da falta de iluminação e verificar as necessidades. 
  • A Secretaria de Turismo e Marketing informou que já estava programando melhorias em diversos pontos do Parque Municipal Juarez Frotté, como a manutenção dos banheiros, capina, entre outras coisas. A secretaria informou, ainda, que em virtude dos últimos eventos que movimentaram o parque, iniciou um estudo junto com outras secretarias para melhorias no local, como: posto de pronto-socorro, maior vigilância, áreas esportivas, etc.
  •  As demais perguntas não puderam ser respondidas, pois os secretários responsáveis estavam em agenda oficial fora do gabinete e não foram encontrados para responder as solicitações.”

A VOZ DA SERRA 70 anos (1)
O Capítulo Rosacruz Nova Friburgo – Amorc congratula-se com o jornal A VOZ DA SERRA neste momento significativo dos seus 70 anos de fundação. Como entendemos, o trabalho jornalístico, efetuado com lisura, coerência e responsabilidade, deixa de ser apenas um serviço para se transformar em missão. Atravessando gerações sem perder a essência dos ideais, é motivo de orgulho para Nova Friburgo ultrapassar fronteiras em suas páginas, sejam elas impressas ou de forma virtual. Que as energias cósmicas acompanhem a todos, numa vibrante força criativa, impulsionando milhares de venturosas edições, para muito além dos tempos atuais.
 Capítulo Rosacruz Nova Friburgo

A VOZ DA SERRA 70 anos (2)
Primeiro peço desculpas pelo atraso nas felicitações a este diário, mas as questões do dia a dia atropelam as tarefas do coração. Na ausência de meu pai, Aristélio Andrade, faço em seu nome e da família sinceras felicitações por mais este aniversário de sobrevivência do jornal em nosso cotidiano. Jornal este que respeita o fundamental direito a diversidade e expressão de opinião. Coisa que ultimamente se tem visto muito em bocas de fariseus, mas se esquecem de que “a prática é o critério da verdade” (Lenin). Parabéns, A Voz da Serra, e que muitas outras primaveras se repitam.
Alexandre Gomes de Andrade

Insulina é como água no deserto

Passamos por um momento muito grave para a Saúde Pública Municipal. Uma profunda crise de gestão está instalada. A questão é alarmante. Pura incompetência administrativa, para dizer o mínimo.

Pelas palavras do Secretário de Fazenda, Juvenal Condack, Nova Friburgo está investindo R$50 milhões a mais além dos 15% obrigatórios. 
Cabe perguntar: onde está indo esse dinheiro, secretário, se não se vê a melhoria dos serviços? Faltam remédios, insumos, insulina, curativo, pomada e uma lista enorme de outras coisas. Pacientes internados no Hospital Raul Sertã dependem dos familiares para a compra dos remédios para o seu tratamento. Como explicar isso?
Ora, Sr. secretário, investimento pressupõe planejamento, organização, com vistas ao objetivo de oferecer algo com melhor qualidade. Mas não é isso que se vê. O dinheiro do tal “investimento” está indo para o ralo, exatamente pela falta de um projeto de governo, de um projeto para a Saúde. Como justificar a falta de medicamentos, os atrasos das cirurgias, a fila de espera cada vez maior para exames? Como justificar as mortes?

Nessa esteira de problemas, coloco a incúria como um diagnóstico para a crise. Cito, por exemplo, o caso dos pacientes que precisam de insulina e fita de glicemia e há sete meses não conseguem obter o medicamento na rede municipal. A insulina para os diabéticos é como água no deserto para o sedento. Sem ela as pessoas morrem. Quem será o responsável pelo agravamento do quadro clínico desses pacientes que, sem insulina, podem vir a perder a visão e até sofrer amputações?

Quando o secretário fala em “investimento” ele está enganado. Não está investindo. Está gastando. E vai gastar cada vez mais, caso não haja planejamento. Vai gastar cada vez mais, caso não aplique na prevenção. A ampliação das equipes de Estratégia de Saúde da Família é um caminho. Investimentos nos Postos de Saúde e na Atenção Básica trarão resultados a médio prazo.

Com essa grave crise, todos perdem, pacientes, profissionais da Saúde e a população, pois o dinheiro que vai para o ralo poderia estar sendo usado para outra finalidade. Se não corrigir o rumo, por certo, ficará cada vez mais caro.

A crise na Saúde precisa ser investigada. É preciso chegar à raiz dos problemas. Por isso propus uma CPI. Mas ela foi barrada. E não foi barrada à toa, mas pelo que significa, ela é uma fundamental ferramenta de fiscalização. O governo pode ser inábil na gestão das coisas da cidade, mas é muito hábil no controle político de sua maioria legislativa. Mais uma vez perde a cidade, mais uma vez perde a população. Ganham os que agenciam o fornecimento de soluções no varejo, moeda de troca para o voto. Cláudio Damião – vereador – claudiodamiao.nf@gmail.com

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