Leitores - 9 de setembro.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Aristélio de Andrade Somente hoje, com imenso pesar, tomamos ciência do falecimento do prezado e saudoso amigo Aristélio de Andrade. Aristélio, de profunda cultura, vivência profícua e humor fino, foi daquelas pessoas que temos o prazer de conhecer e jamais esquecer, ainda que “o tempo e a distância digam não”. Em nossa passagem por Nova Friburgo, como juiz da Vara Criminal por cerca de quatro anos, tivemos a oportunidade de desfrutar, com Aristélio e Marly, momentos de amizade e carinho, sempre intermeados com um aprendizado único, que Aristélio passava a cada palavra e a cada gesto, com sagacidade e humildade ímpares. À querida Marly e filhos, nossos mais profundos pêsames. Marcos Augusto Ramos Peixoto e família Exemplos Peço aqui para o prefeito de nossa cidade ler a revista Veja desta semana, ali encontra-se uma reportagem de várias cidades do Brasil e seus desenvolvimentos, fato que me faz lembrar de nossa cidade um tanto quanto já combalida. Cidades essas de uma média de 50 mil habitantes até 200 mil habitantes, ou seja, nada de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e sim cidades em pleno desenvolvimento e do porte igual e menor de Friburgo. Então peço que nosso prefeito possa usar os exemplos ali demonstrados, pois copiar coisa ruim é burrice, mas coisa boa deve ser copiada, pois irá usar algo de benefício ao povo friburguense que vêm sofrendo com os demandos anteriores e atuais. Mauricio Thomaz Verly Ciclovias: deem atenção!!! São elas que nos levam, sem sombra de dúvida, para um estilo de vida melhor. Muito mais do que uma mera instalação nas grandes malhas urbanas mundiais, as ciclovias são rotas importantes que nos conduzem de forma rápida para um tipo de mobilidade que nos confere serventias ambientais e de bem-estar físico. No mundo atual, onde as preocupações ambientais e de saúde são um fato, o uso da bicicleta como veículo condutor e promotor de uma vida saudável faz todo o sentido. Todos já sabemos que a bicicleta, por sua simples e eficaz arquitetura e mecânica, é um agente de eleição na causa ambiental e na saúde. Nova Friburgo necessita de uma ciclovia extensa. Até agora não vimos nenhum comunicado do governo, ou de políticos, ou mesmo candidatos, apoiando essa ideia, que em nossa cidade, partiu do próprio povo. Através das ciclovias, o pequeno veículo, acessível a todas as camadas sociais, que é a bicicleta, pode conviver com o grande monstro que é o tráfico urbano, cada vez mais intenso e caótico, pouco amigo do ambiente e enervante. Com a construção das ciclovias, também deixam de existir o obstáculo e constante ameaça de insegurança para o utilizador da bicicleta. Ciclovias são estradas para o futuro que conduzem-nos em segurança e saudavelmente! Para os que podem colocar esta ideia em prática, pensem nisso e atendam a nossos e-mails, redes sociais, grupos, eventos, charges, matérias no jornal, opiniões publicadas... Aline Velozo Que autoridades! Concordo com a leitora da coluna Leitores On-line srª. Marlene dos Santos Pereira, com aquele desabafo, com aquele grito de alerta publicado nesta coluna em 03/09/2010. Tem meu total apoio. Também ando indignado, revoltado com o descaso, com a moleza, indiferença, incompetência das autoridades que nada fazem para conter este grau de devastação do meio ambiente em nossa cidade. Moro aqui no Parque Imperial, próximo à Varginha, presencio várias ações de predadores, imbecis que teimam em destruir ou comprometer o meio ambiente, e nunca consegui denunciá-los. Vejo pessoas usando motosserras, vejo captura de pássaros silvestres, e ninguém me atende...Se ligo para os bombeiros, dizem que não é com eles... Ligo para o Ibama, dizem que a Secretaria de Meio Ambiente não quer que atuem na área urbana... Para quem ligar, então? Para a Polícia Florestal? Como? Qual o telefone deles? Não sei. Sei que existe um batalhão em Nova Friburgo, mas como chegar até eles? Não sei.falta neste órgão um veículo de comunicação com o povo, quem sabe um 0800? Enquanto isso, nossa cidade agoniza, envolvida pela fumaça das queimadas e não vejo nenhuma autoridade se mexer. Continuam indiferentes e incapazes, se limitam apenas em chamá-la ironicamente de cidade-parque... bonito, mas o que fazem para ela ser um parque, um jardim? Nada! Lembro-me uma vez, veja que triste, que denunciei à Secretaria do Meio Ambiente que estavam cortando árvores perto da minha casa. Registraram a queixa e pediram-me que retornasse para saber que providências foram tomadas. Fiquei todo bobo. Quando os procurei, disseram que não puderam fazer nada, não encontraram mais ninguém... também pudera... foram lá 15 dias depois da denúncia... Brincadeira, né? Portanto sr.ª, tem todo meu apoio, e junte-se as da senhora a minha revolta e indignação. Como estamos próximos das eleições, gostaria de lembrar a todos que estes mesmos então candidatos, que hoje estão no poder e prometem fazer o que até hoje não fizeram, portanto, votar nessa gente é votar na continuidade, no mesmismo, pois aqueles que seriam renovação sequer têm condições de serem eleitos, neste imenso curral eleitoreiro que é o Brasil. Jorge Plácido Ornelas de Souza.
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.