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Leitores - 9 de junho 2011
domingo, 31 de julho de 2011
Nosso esgoto está sendo tratado?
Uma vergonha para nós friburguenses termos que conviver com as afirmações da concessionária de águas e esgotos de que nosso esgoto está sendo tratado. Onde estão as redes separadas de águas pluviais e esgotos, principal fundamento para o tratamento e que está inserida no contrato? Se não existem redes separadas, como pagar 100% a taxa de esgoto. Até quando deveremos aceitar esta mentira? Esta empresa diz em alto e mau som que em apenas 6 meses vai tratar 70% do nossos esgotos. E a imprensa ainda divulga e é patrocinada por esta mentira.
Como seria bom que nós friburguenses cobrássemos os nossos direitos!!!
Indignadamente,
Eduardo Vogt
Esclarecimento da concessionária
Águas de Nova Friburgo esclarece que a coleta dos esgotos através dos interceptores é uma solução já consagrada e utilizada em diversos municípios do Brasil e exterior, tais como Poços de Caldas, Cachoeira de Itapemirim, Viçosa, Strasbourg e Bordure (França), e está explicitamente prevista no contrato de concessão. Não obstante, cabe ressaltar que a utilização dos interceptores é uma forma rápida de solucionar a questão do lançamento de esgoto não tratado na bacia do Rio Bengalas e não inviabiliza a implantação de um futuro sistema separador, que por sua vez, possui o inconveniente de possuir tubulações dimensionadas para transporte somente da vazão de esgotos, tornando necessária a separação de esgotos e águas pluviais também dentro dos domicílios, gerando custos para a maioria da população friburguense. Quanto a questão da cobrança, esclarecemos que o valor da taxa de esgoto é proveniente da equação de equilíbrio do contrato, que foi devidamente analisada através de estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas e está consolidada em contrato. O estudo da FGV considera os investimentos, os custos operacionais e a arrecadação da Concessionária e não tem relação direta com o processo de coleta dos esgotos.
Atenciosamente,
Gabriela Azeredo
Assessora de Comunicação
Greve dos bombeiros
Nada mais justo do que a reivindicação dos bombeiros por um piso digno por seu trabalho; os bravos soldados solicitam um piso salarial de R$ 2.000,00 para soldado, auxílio/vale transporte e melhores condições de trabalho. Devemos ter em mente que estes pais de família saem todos os dias de suas casas, não sabendo o que os aguarda e se vão voltar; devemos ter como exemplo os soldados que perderam a vida nas chuvas de janeiro. Não são absurdas as reivindicações feitas, visto que nem passe livre em ônibus eles têm e realmente, em certos lugares, andar fardado é quase uma sentença de morte. O que eles pedem é a dignidade de sustentar suas famílias com o salário honesto, de um trabalho que é feito com amor e dedicação; pois ajudar a um amigo, conhecido ou parente é fácil, difícil é ajudar uma pessoa que você nunca viu na vida, em circunstâncias que muitas vezes, só com muito apoio psicológico e amor ao que faz, seria possível retornar no dia seguinte para mais um dia.
Adriana Boy
No aguardo das iniciativas
Após a tragédia que sofremos em janeiro, continuamos no aguardo das autoridades municipais tomarem a iniciativa de começar a restabelecer nossa destruída cidade. As margens da Av. Gov. Roberto Silveira, no Jardim Ouro Preto, estão despencando um pouco a cada dia devido à trepidação dos veículos que por ela transitam. Na sexta feira, uma criança ao esperar o ônibus do colégio se desequilibra no ponto e quase cai dentro do rio Bengalas. Temos que passar dentro da pista para podermos ir e vir de nossas residências ao trabalho. Deixo aqui o meu protesto pelo descaso de nossas autoridades com relação a recuperação de nossa cidade.
Lutécia Eller
A Voz dos Leitores
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