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Leitores - 9 de agosto 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
O “ministro” Alfredo Nascimento
O senador Alfredo Nascimento (PR-AM) ocupou a tribuna do senado durante mais de uma hora fazendo a defesa da sua honra pessoal, do seu filho, e da sua administração como ministro no caso da roubalheira que tomou conta do Ministério dos Transportes. Foi uma declaração veemente de inocência. Ao término do seu prolongado discurso, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), pediu um aparte, e declarou que diante da declaração categórica de inocência, ele deveria assinar o pedido de CPI que está sendo solicitado pelo senado, para que tudo fosse devidamente esclarecido. O senador Alfredo Nascimento disse que não tem medo de CPI, mas não quis assinar o pedido. Foi muito importante também o aparte do senador Blairo Maggi, solicitando que a presidente Dilma Rousseff tenha a mesma conduta com os envolvidos no escândalo do Ministério da Agricultura, cujo dono é o PMDB. Alfredo Nascimento, que é presidente do Partido da República, o dono atual do Ministério dos Transportes, disse que vai se sentar calmamente com os sete senadores e quarenta deputados para analisar se continuam apoiando ou não o governo. A única maneira de dizer quem é o ladrão ou não de toda essa roubalheira é a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Acho que depois disso tudo, até por questão de sobrevivência, a tal faxina moralizadora vai acabar.
Wilson Gordon Parker
Faol quer ouvir você... Uma mentira!
Na certa todos vocês com eu já se depararam com um adesivo colado nos ônibus da Faol: “A FAOL QUER OUVIR VOCÊ... 08008861000”. É mentira, é blefe, ligue e verá que tenho razão. Quem lhe atenderá não é a FAOL, é um funcionário do estado, no Rio de Janeiro, num órgão que responde pelas empresas de ônibus do estado do Rio. Talvez ele nem saiba onde fica Nova Friburgo, nem saiba que a Faol existe... Ao tentar fazer uma reclamação ou elogio, você é submetido a um questionário, e em certo ponto você se sente como se fosse o denunciado... Acho que este procedimento afasta o usuário da empresa, se sente enganado. O ideal seria que falássemos com a própria empresa, com funcionários dela, assim nos sentiríamos muito mais seguros. Da forma como é atualmente, como que você terá certeza que sua reclamação, sugestão, ou elogio chegará à empresa? Eu tenho minhas dúvidas!
Portanto, se você que falar com a Faol, quer que a Faol lhe ouça, vá até lá, telefone pra empresa... Porque neste 08008861000... você falará com estranhos! Certo, VOZ DA SERRA? ABRAÇOS!
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Tanque de guerra
Gostaria de me solidarizar com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que acaba de disparar críticas a colegas de governo. O suposto fogo amigo que o levou a metralhar a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann, substituta de Palocci na Casa Civil, chamando-as de fraquinhas e desinformadas, mostra a fragilidade da presidente Dilma Rousseff quando se trata de questões políticas e a disputa entre o PMDB e o PT, além de outros da base de sustentação, ao não se entenderem e transformando Brasília em uma autêntica Casa de Noca. O bravo ministro, conhecido desde os áureos tempos de STF, é conhecido por atitudes assim, às vezes com excessos, mas desta vez acertou na mosca ao dizer que existem graves indícios de que a coisa vai mal e isto se deve às escolhas pessoais – e erradas – da presidente. E parece fazê-lo sem medo de represálias, nem dela nem de ninguém. Talvez respaldado por gente muito influente de seu próprio partido, o PMDB, do Clube Militar ou de trincheiras petistas que já começam a preparar terreno para 2014.
João Direnna - Quissamã - RJ
Greve dos professores
A greve dos professores está um absurdo! Não vejo os profissionais de educação preocupados com “A Educação” e nem com os alunos, na queda de braço com o governo eles não estão preocupados com o bem-estar dos que deveriam receber o exemplo. O IENF, que forma os futuros professores, onde é um curso específico, não poderia parar totalmente as aulas, deveria ser exemplo de como agir para obter conquistas para a categoria, sem prejudicar as crianças que dependem deles para ter acesso a educação. Todo serviço público essencial deveria parar parcialmente, se fosse o caso, quando não houvesse nenhuma possibilidade de negociação, jamais interromper totalmente as atividades. É um desrespeito com os jovens e depois vai ficar difícil exigir compromisso desses alunos com os estudos e respeito aos mestres, “Com exemplo ensinar”. Lamento pelos alunos que são vítimas e peço que os profissionais de educação que estão parados que reflitam melhor, pois nenhuma categoria ganha tudo que deveria, o governo não ofereceu o que os senhores gostariam, mas os alunos e a educação fica onde? Há maneiras e maneiras de se lutar por uma causa, não permitam que a população fique contra a causa dos senhores! Apelo de uma mãe e educadora.
Marina Morena
A Voz dos Leitores
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