Leitores - 9 a 11 de abril 2011

domingo, 31 de julho de 2011
Alerta Por favor, gostaria que fosse colocado no jornal o alerta referente ao conserto da Rua Campesina Friburguense — Centro. No final da rua há perigo de carros caírem no rio, por conta da rua ter sido derrubada com a chuva. Não tem aviso nem tampouco proteção temporária. Por favor, publiquem isto em alerta aos cidadãos friburguenses, antes que tenhamos mais vítimas nesta cidade. Obrigada. Claudia Bruni Politicagem Deprimente ver a foto de capa da edição deste dia 06/04. Há alguns dias atrás falava-se em desrespeito com o Legislativo, com o povo. Nós agora estamos pelos dois poderes: Legislativo e Executivo (licenciado). Os mesmos que morderam hoje assopram... Como a politicagem é podre! Nunca estive tão ansioso pra que chegue a próxima eleição! Alisson Caetano Sergio Madureira Vejo aquele rapaz atravessando a rua da Praça Getúlio Vargas em direção à Farinha Filho: cabelos quase brancos, encaracolados revoltos, olhos azuis muito claros, camisão branco ao vento, calça branca, tamancos bem altos. Vai ágil ao seu destino, dançando ao sabor de seus passos. Não o conheci pessoalmente, mas sim através de sua mãe Regina, de quem herdou os olhos e tez bem clara. Regina também ajudava na Catedral de S. João Batista na época em que os padres espanhóis lá estavam. Conheci seu orgulho vendo o filho fazendo “pontas” nas novelas da Globo, sua preocupação com as reuniões dele nos fins de semana em Friburgo. Era Sergio Madureira, ligado às novelas da Globo e sempre que havia um pretexto trazia o elenco para filmar em Friburgo; era no Anchieta, no Country... Pergunto quem, nos tempos atuais, dedica tal paixão e encantamento pela nossa Friburgo e me questiono se o seu problema de saúde em 26/1 não teve algo a haver com a catástrofe de 12 /1. Você partiu cedo, Sergio, mas dessa imensidão aonde você hoje se encontra, envie o seu olhar azul para ajudar a sua Friburgo se recuperar e ser como você queria que fosse. Nós não vamos esquecê-lo! Maria Doracy Mastrangelo Roth - Barra da Tijuca / Rio Luan Santana Tenho acompanhado através desta coluna críticas ao show do Luan Santana, que não foi do agrado de todos, e com razão, mas daí culpar o artista por esta falha clamorosa que constrangeu a todos, principalmente a pais e crianças, até entendo, mas culpar o artista é precipitado. A culpa no meu entender é daqueles que se envolveram diretamente no show, seja da equipe do cantor ou dos organizadores de Nova Friburgo. É inconcebível que possam marcar um show desta envergadura para às 19h00, sabendo-se que a esta hora ele ainda estaria no programa do Faustão; foi uma falha clamorosa. Não conheço bem o Luan Santana, mas pelo que vejo, sua fala, suas declarações, acho, posso até estar enganado, este rapaz é bem capaz de marcar um outro show na cidade para apagar esta mácula, esta ferida que ficou marcada em sua carreira. Este rapaz me parece ser muito profissional e humano, basta ver. E que ninguém esqueça a sua boa ação de ajudar nossa cidade nos momentos mais difíceis, na hora em que ela mais precisava, fazendo muito mais que muitos artistas e políticos da cidade que nem sequer falaram da cidade, não lhe deram o menor apoio. Por isso meus sinceros agradecimentos a este rapaz, a este artista. Muitos criticam o Faustão por ter se referido à nossa cidade como se tivesse dado a volta por cima, superado os problemas. Ora gente, este rapaz não tem nem noção da gravidade da tragédia que aconteceu aqui, ele usou do óbvio, o lógico, sabendo o que ele sabia, e vendo que na cidade aconteceria um megasshow, um show daquela proporção, deduziu que já havíamos superado a catástrofe. E não é o que todos querem? O que nós temos que se preocupar é com o que está ocorrendo aqui. Com a lentidão dos órgãos públicos que passa dos três meses da tragédia, que pouco ou nada fizeram pela cidade, porque também são vítimas de uma burocracia criada pelo sistema; pensar o porquê da defesa civil até hoje não fornecer a algumas pessoas o laudo do que aconteceu em seu patrimônio, em seu imóvel; questionar também o atendimento na sede da defesa civil que deixa muito a desejar... Sei que passamos por momentos extremamente difíceis. Por que não pedir ajuda a outros batalhões, já que a defesa civil está ligada ao corpo de bombeiros... Por que quando Friburgo estava no auge do noticiário mundial havia toda espécie de ajuda aqui e hoje não há? Será porque não aparece mais na mídia? Não sei. Vamos nos unir e olhar numa mesma direção, olhar para frente! Jorge Plácido Ornelas de Souza Faustão e autoridades Penso que diante de tão disparatada declaração feita pelo Faustão sobre nossa cidade (ah! quem dera que tudo fosse verdade!), caberia, talvez, ao nosso supersecretário Olney Botelho, ou mesmo à assessoria de comunicação da prefeitura, dar uma chamadinha, mandar um recadinho pra ele, mostrando nossa real situação, e, quem sabe, solicitando sua preciosa contribuição para que sua declaração se torne realidade. Reconstrução total! Sem mais abrigos, pois todos já têm suas casas, encostas e taludes seguros e contidos... bueiros e galerias limpos, nenhum córrego nem rio assoreado, e por aí vai. Que a verdade seja divulgada e que ele corrija sua tão mentirosa declaração! Estamos sim, mais ou menos bem, graças a Deus e a nossos esforços (do povo). Podemos sim receber turistas porque os morros não vão cair na cabeça deles, temos uma maravilhosa rede gastronômica, temos ainda belos lugares a serem visitados e que são uma bênção para os nossos olhos e para a nossa alma. Porém... a cidade ainda necessita de tudo, do básico, necessita apenas começar sua reconstrução! Precisamos nos fazer respeitar! Atenciosamente, Norma d’Ávila Jannotti Martins Artigo de Sérgio Bernardo Vou fazer minhas as suas opiniões a respeito deste infortunado apresentador, infelizmente ainda temos que saber (porque não vi), as idiotices que fala, mal-orientado (?) pelos assessores que o acompanham. Antes de falar poderiam saber como anda a situação da cidade e procurar usar este meio de comunicação para conscientizar nossos representantes políticos quanto a necessidade de reparos em logradouros e também daqueles que perderam seus bens e até hoje não tem expectativas de retomarem suas vidas. Valeu pela reportagem. Aedson R. Alves A última esperança O ministro Joaquim Barbosa, STF, é o relator do processo do “mensalão”. Ele corre contra o tempo para evitar a prescrição do crime contra os 39 acusados. Todos sabem que as leis brasileiras fazem parte de um jogo de cartas marcadas. São leis destinadas a manter longe da cadeia os criminosos que podem pagar os grandes escritórios de advocacia. Essa impunidade legal, revoltante e escancarada, articulada nos subterrâneos da democracia, é o monstrengo jurídico que sustenta muitas das decisões do Supremo Tribunal Federal. E os ministros que lá estão, com raras exceções, nada fazem, e seguem fielmente as leis ambíguas e absurdas que permitem a impunidade dos ladrões de colarinho branco. A vitória dos fichas-sujas sobre o fichas-limpas foi uma bofetada na opinião pública. A campanha popular chamada “passeata de telegramas”, enviada para o ministro Joaquim Barbosa, para que o prazo de julgamento do “mensalão” não prescreva, é uma prova de que o cidadão brasileiro encontrou no Supremo um ministro em quem ele pode confiar. Ministro Joaquim Barbosa, o senhor é a última esperança de que a justiça inclua, nos seus julgamentos, os anseios legítimos e morais da sociedade brasileira. Wilson Gordon Parker
TAGS:

A Voz dos Leitores

A Voz dos Leitores

A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.