Colunas
Leitores - 8 de dezembro 2011
sexta-feira, 06 de abril de 2012
Nova Friburgo e o abandono
Só faltava esta... Depois de um 2011 que nenhum cidadão friburguense merecia, agora leio nos jornais sobre a possibilidade de fechamento de uma grande Instituição de ensino, que tanto colaborou para a formação dos mesmos, com professores de peso, como pude conhecer, sobretudo de HISTÓRIA, levando a mesma como uma dos mais conceituados cursos do Estado... e às vésperas do município completar seus 200 anos.
Não bastou a tragédia do dia 11 de janeiro e suas consequências desastrosas, sem respostas precisas por parte dos nossos governantes em todas as esferas, estadual e municipal, a população totalmente abandonada, esperando soluções do poder público, sobretudo nas áreas distantes do Centro; ausência de um estudo mais técnico, a nível geológico e geomorfológico de nossas serras, de nossos taludes, rios, das regiões mais afetadas; CPIs, fechamentos de duas principais indústrias junto com o centenário da implantação das mesmas (ARP e Filó), fechando inúmeros postos de trabalho, e agora, a Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia...
Será que não dá para pensar um pouquinho, só um pouquinho, no ensino superior local... Quantas oportunidades esta escola deu aos friburguenses e cidades vizinhas... Trabalhar de dia e estudar à noite, com qualidade, como é o caso do curso de História...
Está na hora de fazer o mínimo pelo cidadão que tanto sofreu. Se mais este fato acontecer, onde ficarão nossos filhos... Terão de migrar para os centros violentos como Rio e Niterói e ter como opção as Universidades Federais ou mesmo particulares...
Em 2004 sugeri que a Fabrica Ypu transformasse sua dívida junto à União, Estado e Município numa Universidade Federal, isto em nível de monografia... Agora, sugiro que aproveitem todo o corpo docente, seus alunos, o espaço físico e transformem as Dorotéias numa Universidade Pública, não importa a esfera, mas, por favor, não deixem fechar mais esta. O povo já sofreu demais este ano.
Carmen Manangão
Nova Friburgo
Resposta ao Sr. Ricardo dos Santos Pereira
Agradeço ao Sr. Ewerton apresentar sua opinião sobre o que escrevi a respeito daquele corte de uma araucária aqui no Parque Imperial, embora respeite sua opinião, devo lhe dizer que parece que estamos falando de locais diferentes, tenho certeza disto... Primeiro o Sr. fala que já se deparou com vários galhos desta árvore no acostamento da rodovia. Amigo, sequer esta avenida tem acostamento, em alguns lugares é tão estreita que não passam dois carros de uma vez... A árvore a quem me referi não está à margem desta avenida, jamais seus galhos atingiriam esta via... O Sr. ironicamente se refere a minha memória, dizendo que eu talvez por ser idoso não tenha observado ou mesmo esquecido da queda destes galhos... Ledo engano Sr., minha memória ainda é lúcida, ainda funciona, funciona tanto que os lamentos e reclamações que faço nesta coluna são porque me lembro nitidamente da minha Nova Friburgo de trinta ou quarenta anos atrás, e ao compará-las, a de ontem e a de hoje, dá para chorar de tristeza... Por favor, respeite mais os idosos, porque ao chamá-los de esquecidos ou desmemoriados, estará generalizando, julgando por certo os seus pais... Eles não gostarão disso... Bom saber que enquanto o Sr. lê a história, o idoso faz a história... Como disse, moro neste local há mais de dez anos e entre minha opinião e a de quem aqui vem esporadicamente, a minha por certo deverá prevalecer... Não quero criar polêmica com o Sr., afinal, nem o conheço, apenas acho que os idosos merecem ser respeitados sobre todos os aspectos, inclusive legal... E saiba que não se faz ou garante o futuro de um país cortando árvores, embora saibamos que depois da catástrofe, para algumas pessoas algumas árvores se tornaram ameaças, mas mesmo assim não deveria haver cortes indiscriminados, todo corte, toda situação deveria sofrer uma análise, séria, competente e apurada.
Jorge Plácido Ornelas de Souza
Parece tão fácil—mas não é
No ano passado decidi aproveitar a oferta do SEBRAE para me cadastrar como um Empreendedor Individual para minha profissão como um adestrador de cães. Dentro de 20 minutos tive em mãos meu CNPJ. Isso foi a parte mais fácil. Depois fui informado que eu teria que ir à Prefeitura e me registrar para o meu Alvará. Aí os meus problemas começaram. Embora eu não treine nenhum cão no meu apartamento, pois o treinamento é feito na casas dos donos dos cães, me disseram que eu teria que me registrar em 3 departamentos:
1) Meio Ambiente,
2) Vigilância Sanitária e
3) Os Bombeiros.
Que cada um deles teria que fazer uma vistoria na minha casa para ver se havia condições para executar o meu trabalho. E embora eu explicasse várias vezes que não trabalho em casa, eles ainda insistiram que uma inspeção era necessária. Finalmente descobri que só fazendo uma declaração de que não trabalho em casa recebi o Boletim de Vigilância Sanitária. Agora estou esperando receber a autorização do Meio Ambiente.
O obstáculo maior é com os Bombeiros, que insistem que uma vistoria é necessária, e também querem que eu pague uma taxa de R$ 94,00. (Todos os outros processos na Prefeitura foram gratuitos) e, pior de tudo, que eu compre um extintor de incêndio que custa mais de R$ 400,00.
Isto obviamente não faz nenhum sentido porque só trabalho nas casas dos meus clientes.
Talvez seja uma boa ideia pensar duas vezes antes de se cadastrar, com este sistema do “Empreendedor Individual" até que alguém tenha o bom senso para modificar as regras e facilite para todos.
Noel O’Mahony. (Braunes)
Email: noelbeatles@ig.com.br
Queijo suíço
Vi na coluna de Giuseppe Massimo uma reportagem onde relata a situação na estrada que dá acesso a Varginha. Caro colunista, não é apenas lá. A cidade está parecendo um verdadeiro “queijo suíço”. Os acessos aos bairros de um modo geral estão todos assim. Já liguei, por exemplo, pra secretaria do Cônego para reclamar das “crateras” que se formaram na estrada que liga o Cônego ao Sítio São Luiz e a informação que tive foi que não tem asfalto. E pasme, isso já ocorre há uns três anos. Se você for lá fazer uma visita verá que em alguns pontos eles tentaram “remendar” a via com cimento, e isso ocorreu nos últimos anos. Enfim...
Filipe Gonçalves
A Voz dos Leitores
A Voz dos Leitores
A coluna que é feita por você, leitor. Um espaço democrático onde o cidadão pode expressar, através de textos e fotos, sua opinião sobre os mais variados assuntos relacionados à cidade. Envie sua contribuição para leitores@avozdaserra.com.br
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário